Anfitrião, o Brasil será campeão do mundo. Essa é aposta do Goldman Sachs, um dos maiores bancos de investimentos do mundo, que realizou um estudo matemático dos jogos da Copa do Mundo. E o resultado aponta para o título dos comandados de Luiz Felipe Scolari.

"As previsões para cada jogo estão baseadas em uma análise que utiliza toda a história dos jogos internacionais de futebol, sem incluir amistosos, desde 1960. Isso nos dá cerca de 14 mil observações para estimar os coeficientes de nosso modelo. A variável dependente na nossa análise regressiva é o número de gols marcados por cada lado em cada jogo", explicou a empresa.

Segundo o modelo, o Brasil aparece bem à frente dos demais adversários. Segundo a análise, os anfitriões teriam 48,5% de chances de ficar com o troféu, contra a 14,1% da Argentina, que aparece na segunda colocação.

De acordo com a projeção, a seleção brasileira se classificaria em primeiro lugar do grupo A e enfrentaria a Holanda nas oitavas de final, vencendo por 3 a 1. Nas quartas, triunfo sobre o Uruguai por 3 a 1. A Alemanha seria a vítima das semifinais, derrotada por 2 a 1. E o título seria conquistado sobre a Argentina, também com uma vitória por 3 a 1.

"Nosso modelo não usa nenhuma informação sobre a qualidade das equipes ou jogadores que não está refletida no histórico da seleção. Por exemplo, se um jogador chave, responsável por sucessos recentes de uma equipe, está machucado, isso não tem influência em nossas previsões. Também não há espaço para o julgamento humano, a abordagem é puramente estatística", afirmou o estudo.

O Goldman Sachs também divulgou uma seleção da Copa escolhida por seus clientes. Três brasileiros constam na relação, o lateral direito Daniel Alves, o zagueiro Thiago Silva e o atacante  Neymar. A relação ainda conta com o goleiro Neuer (Alemanha), o defensor Sergio Ramos (Espanha), o lateral Lahm (Alemanha), os meio-campistas Hazard (Bélgica), Iniesta (Espanha) e Ribéry (França), além dos atacantes Cristiano Ronaldo (Portugal) e Messi (Argentina).