Landon Donovan foi a principal surpresa a convocação final de 23 nomes da seleção dos EUA, mas por sua ausência, e não por ter a chance de disputar sua quarta Copa. Porém ainda há esperança para o atacante. Segundo Jürgen Klinsmann, técnico dos EUA, Donovan é a primeira opção caso precise cortar um dos atacantes convocados por lesão.

"Ele me disse que estará todo o tempo a nossa disposição e se o chamado ocorrer ele estará pronto. Claro, ele também expressou seu desapontamento com o corte, mas em uma maneira profissional", declarou Klinsmann.

O corte de Donovan não era esperado, mas a possibilidade existia desde que o técnico afirmara que não acreditava que o atacante estava em sua melhor forma. Para se manter no grupo, teria que provar o contrário nos treinos, mas isso não ocorreu.

No lugar de Donovan, quatro atacantes foram chamados: Jozy Altidore, Clint Dempsey, Aron Johannsson e Chris Wondolowski.

Klinsmann também mostrou ter gostado da maneira como Donovan lidou com o corte. O atacante comentou em redes sociais que estava desapontado com o corte, mas que torcerá pelos companheiros na Copa, além de seguir com vontade de ajudar o futebol a crescer no país.

"Eu quero que o jogador se imponha e diga isso", elogiou Klinsmann.

"Como técnico, você tem que tomar uma decisão baseado no que você quer ver no Brasil, o que você quer executar, e como montar o grupo com os componentes certos", finalizou o técnico alemão.

Donovan tem 32 anos e tem história pelos EUA em Copas. Em 2002, foi o melhor jogador do time que surpreendeu, eliminou Portugal na primeira fase e alcançou as quartas, só perdendo para a Alemanha com lance irregular, em que a bola entraria e um zagueiro alemão tirou a bola em cima da linha com a mão; em 2010, fez o gol que classificou os EUA para a segunda fase nos acréscimos do duelo com a Argélia: vitória por 1 a 0.