Na última visita ao Beira-Rio antes da Copa do Mundo, Jérôme Valcke, secretário geral da Fifa, conheceu os problemas de Porto Alegre. As dificuldades no trânsito e no aeroporto Salgado Filho, reflexo da forte chuva que caiu nesta quarta-feira, mostraram situações que podem se repetir durante o Mundial.

O secretário encontrou o estádio totalmente pronto por dentro. Porém com entorno ainda problemático. A pavimentação foi ampliada, mas ainda há espaços com chão batido, que se transformou em lama com a chuva. Poças e acúmulo de água em escadarias do estádio também foram facilmente vistos.

Para entrar no Beira-Rio, a comitiva de Valcke, passou por uma série de obras inacabadas. A Avenida Padre Cacique, o viaduto Dom Pedro, tudo ainda longe do ideal, mesmo que a garantia dos poderes públicos é que de, ao menos o viaduto, estará pronto para os jogos na capital do Rio Grande do Sul.

Além disso, o trânsito da cidade foi caótico. Na chuva, as vias que dão acesso ao Beira-Rio estiveram paradas. Contudo, como foi escoltado pela Polícia Federal, ele não encontrou problemas para 'driblar' os carros.

No aeroporto Salgado Filho, atrasos e voos cancelados. Outro problema para 'cidadãos comuns' e não para Valcke,que chegou a Porto Alegre e deixou a capital gaúcha em voo particular.

Pelo Twitter, Jérôme Valcke afirmou que Porto Alegre ainda tem 'muito a fazer'. Na rede social, o secretário da Fifa citou o tema que ainda dá dor de cabeça em Porto Alegre: a montagem das estruturas temporárias nas cercanias do estádio.

Ainda nesta noite o representante da Fifa chegará a Belo Horizonte. Na quinta ele estará no estádio Mineirão também será visitado. A programação do secretário aponta últimos encontros em todas as sedes do Mundial.

Porto Alegre receberá quatro jogos da primeira fase e um das oitavas de final da Copa do Mundo. Seleções importantes como Holanda, Argentina e França atuarão no gramado do Beira-Rio.

O encontro desta quarta contou com a presença de representantes da prefeitura, do governo do Estado e do Internacional. Valcke esteve reunido por mais de duas horas à portas fechadas e deixou o local sem conceder entrevistas.