Governo do Amazonas diz que três empresas querem gerenciar estádio da Copa

Elendrea Cavalcante

Do UOL, em Manaus

  • Edmar Barros/Futura Press

    A Arena Amazônia, estádio erguido em Manaus para receber quatro jogos da Copa do Mundo no Brasil

    A Arena Amazônia, estádio erguido em Manaus para receber quatro jogos da Copa do Mundo no Brasil

Três empresas apresentaram interesse em administrar a Arena da Amazônia Vivaldo Lima, construída em Manaus, como espaço multiuso após a Copa do Mundo. Segundo o governador do Amazonas, José Melo, há uma empresa do Canadá, outra da Alemanha e um consórcio brasileiro no páreo.

Apesar de já haver um interesse dessas empresas, Melo disse ao UOL Esporte, no intervalo do jogo entre Nacional (AM) e Corinthians, nesta quarta-feira, 30, na capital amazonense, que a administração da Arena é um assunto que só será discutido após a Copa. Ele enfatizou a necessidade de resguardar o nome das empresas interessadas para que a conversa com todas possa avançar e a Arena tenha de fato a melhor proposta entre as três.

"Aqui no Amazonas você vê algo que se diferencia do resto do Brasil. Você tem a Arena (da Amazônia) em si. Ao lado dela, você tem outra menor (Arena Amadeu Teixeira). Ao lado, um centro de convenções, o sambódromo e também a Vila Olímpica. É um conjunto e quando você tem um conjunto, você tem mais chances de transformar isso tudo em um negócio. Nós estamos com estas empresas interessadas para operar não só com o futebol, mas com outros tipos de eventos", afirmou Melo.

Ainda segundo o governador, "se tiver uma administradora brasileira que possa dar ao nosso Estado o que queremos, será uma honra, mas isso aqui é dinheiro público, é um investimento público que depende das melhores condições que vierem, seja por meio de empresa brasileira ou estrangeira. Mas, agora, estamos focados apenas na realização de testes para aprimorar o que for necessário até a Copa".

Sobre os recursos complementares destinados à Arena da Amazônia, o governador justificou que eles fazem parte de um conjunto de exigências da Fifa. "Começou com R$ 90 milhões, passou para 60, mas eu estabeleci em R$ 30 milhões para concluir tudo o que era exigido como complementação da arena. Há o investimento de R$ 30 milhões, mas R$ 20 milhões serão permanentes. O Amazonas é o que menos despendeu durante a Copa".

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