EUA e Rússia revivem Guerra Fria na Copa 2014. Alguém ficará fora?

Do UOL, em São Paulo

Estados Unidos e Rússia são rivais históricos desde o período da Guerra Fria, que foi iniciado na década de 40, quando o país do leste europeu ainda era chamado de União Soviética. Com os recentes conflitos em diversos locais do mundo, os países voltaram a trocar farpas e agora um não quer que o outro dispute a Copa do Mundo no Brasil.

Irritados com a intervenção militar russa na Ucrânia, dois senadores norte-americanos escreveram uma carta para a Fifa, na última semana, pedindo para que a participação do país na Copa do Mundo fosse vetada. Os republicanos Mark Kirk, representante do estado de Illinois, e Dan Coats, de Indiana, também disseram esperar que a Rússia perca o direito de sediar a Copa em 2018.

"Sob as luzes da ocupação militar da Rússia na soberania da Ucrânia, o órgão [Fifa] deveria considerar descartar o direito da Rússia de sediar a Copa em 2018, e negar à seleção nacional russa o direito de participar deste torneio em 2014", dizia trecho da carta.

Nesta sexta-feira, em resposta irônica a essa tentativa dos senadores, o deputado russo Alexander Sidyakin decidiu escrever a sua própria carta para a Fifa, atacou os EUA e pediu para que o país norte-americano também seja impedido da disputar a Copa.

"Sob as luzes da agressão militar dos EUA contra diversos estados soberanos, assim como à Iugoslávia sem uma razão em particular; ao Iraque e à Líbia - alegando pesquisas com armas químicas; pelas tentativas de invasão à Síria e outros numerosos casos de violações dos direitos humanos por todo o mundo...", dizia trecho do texto publicado pelo portal SB Nation.

A Fifa ainda não se pronunciou sobre o episódio.

A Rússia está no grupo H do Mundial, ao lado de Bélgica, Coreia do Sul e Argélia. Os EUA estão no grupo G, com Alemanha, Portugal e Gana.

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