Homem, jovem, solteiro e rico. Este é o perfil do turista-padrão na Copa

Do UOL, em São Paulo

O turista estrangeiro padrão da Copa do Mundo é homem, solteiro, tem até 34 anos, fez curso superior e possui renda familiar superior a R$ 20 mil. Esta foi a conclusão de um estudo divulgado nesta terça-feira, 11, pelo Ministério do Turismo. 

Para chegar ao resultado, os pesquisadores entrevistaram 4.835 turistas de cinco continentes (África, Europa, América, Oceania e Ásia) nas cidades-sede do último Mundial, realizado em 2010 na África do Sul. O trabalho dá um indicativo do perfil dos visitantes que o Brasil receberá a partir de junho.

O estudo concluiu que 83% dos turistas da última Copa eram homens, 60% eram pessoas solteiras, 86% terminaram a faculdade ou um curso de especialização, 45% estavam na faixa entre 25 e 34 anos e 31% possuía renda familiar acima de R$ 20 mil, segundo o ministério.

A cada dez pessoas, sete se hospedam em hotel, ainda de acordo com a pesquisa (69%). O gasto médio com a viagem é de R$ 11.412,50, divididos, principalmente, entre alimentação, hospedagem e transporte.

Com relação ao tempo de permanência no país, a pesquisa mostrou que 28% dos turistas passa entre 15 e 20 dias acompanhando os jogos e que outros 83% pretende fazer turismo adicional, conhecendo pelo menos três destinos.

Outro estudo do Ministério do Turismo mostra que três em cada quatro estrangeiros que visitaram o Brasil durante a Copa das Confederações, no meio de 2013, pretende voltar para assistir à Copa do Mundo. 

"O turista internacional permaneceu 14,3 dias no país, bem acima da média do turista brasileiro (5,5 noites); se hospedou em hotéis (74,6%) e visitou outros dois destinos além da cidade-sede do jogo", afirma o Ministério do Turismo. Para esta pesquisa, foram entrevistadas 15.567 pessoas, sendo 1.731 estrangeiros.

Ao todo os visitantes estrangeiros transitaram por 132 cidades brasileiras. Excluindo-se as seis cidades que sediaram jogos do torneio, os locais mais visitados foram Ipojuca, em Pernambuco, onde Porto de Galinhas (2,7%), Foz do Iguaçu, no Paraná (2,1%), e Armação de Búzios, no Rio (1,9%).

Levando-se em consideração as sedes, Rio de Janeiro (R$ 948,70), Fortaleza (R$ 919,52) e Brasília (R$ 846,22) registraram os maiores gastos per capita durante o evento.

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