Zagueiro da França faz comparação com ídolo de 98 e rejeita ser herói

Do UOL, em São Paulo

Na derrota para a Ucrânia por 2 a 0, na partida de ida, a zaga francesa foi formada por Koscielny e Abidal. O primeiro foi o expulso e o segundo criticado após ser envolvido facilmente pelos atacantes rivais. Nesta terça-feira, Mamadou Sakho foi escalado ao lado de Varane e se tornou um dos principais nomes da conquista francesa, que bateu a Ucrânia por 3 a 0 e carimbou o passaporte para a Copa 2014. 

O zagueiro marcou o primeiro gol e participou do terceiro, anotado para Gusev, contra. Após a partida, Sakho avisou que a bola bateu em sua coxa antes de entrar e relembrou a atuação do ex-zagueiro Lilian Thuram, ídolo francês e um dos principais nomes na conquista mundial de 1998. 

"Para um defensor, isso acontece muito raramente. Eu só me lembro do Thuram, que marcou duas vezes contra Croácia em 98. Estou feliz por toda a equipe, que foi questionada após a derrota em Kiev", comemorou o jogador do Liverpool, que no início da carreira era apontado, justamente como o sucessor de Thuram. 

"Hoje fomos capazes de fazer história. A seleção da França mostrou suas virtudes. É lindo, forte e incrível", disse o jogador, rejeitando o rótulo de herói. "Estou a disposição da França, joguei poucos jogos na temporada e não me sinto como um herói. O herói é a equipe toda", resumiu. 

Sakho ainda aproveitou para agradecer o apoio vindo das arquibancadas. Desde o apito inicial, os torcedores compraram a ideia dos jogadores e vibraram com cada disputa vencida. No final, foram presenteados com uma boa atuação do time e uma vaga no mundial do Brasil. 

"Nós sentimos o calor das pessoas. Jogamos o nosso jogo, tínhamos certeza de que conseguiríamos e mostramos que estávamos fortes", finalizou. 

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