Itália se vê como modelo para bater Espanha e diz que Brasil tem de impor ritmo

José Ricardo Leite

Do UOL, em Salvador (BA)

  • Julio Cesar Guimarães/UOL

    O treinador da Itália, Cesare Prandelli, se diverte ao falar com os jornalistas

    O treinador da Itália, Cesare Prandelli, se diverte ao falar com os jornalistas

A Itália foi uma das seleções que mais complicaram a Espanha nos últimos confrontos da Fúria em jogos válidos pelas principais competições internacionais em que os campeões mundiais conquistaram.

Apesar da goleada de 4 a 0 na final da Eurocopa, a Itália perdia por apenas 2 a 0 até mais de 40min, quando os espanhóis fizeram dois gols e tinham homem a mais em campo, já que Thiago Motta se machucou quando a equipe havia feito três substituições.

E nesse jogo por pouco os italianos não tiveram mais a posse de bola. Ficaram com ela mais tempo nos pés até dez minutos para o final, mas foram superados no quesito por estarem com dez homem em campo.

Mas, na mesma Euro de 2012, havia empatado por 1 a 1 com a Espanha na fase de grupos em um jogo que poderia ter vencido. E na última quinta-feira, no Castelão, teve as melhores chances do jogo no empate sem gols.

De acordo com o técnico Cesare Prandelli, isso faz com que sua equipe possa ser modelo para outras seleções que jogarem contra os campeões mundiais e bicampeões da Europa. "Cada equipe encara Espanha de uma maneira particular e possivelmente alguns vão copiar", falou o treinador.

Apesar disso, o treinador diz acreditar que para o Brasil obter uma vitória contra os espanhóis não é necessário copiar a receita que os italianos têm usado nos jogos contra a Espanha. E crê que a equipe brasileira pode levar vantagem se impuser e ditar o ritmo do jogo.

"Não posso dar (receita), todos têm seu modo de encarar partida, pode ser uma partida entusiasmante, o Brasil tem muitas ótimas individualidades ainda procura o coletivo, é muito forte fisicamente. A  Espanha joga há cinco ou seis anos da mesma maneira. Acho que a condição física pode fazer a diferença.  Se o ritmo estiver muito forte quem estiver melhor fisicamente pode levar vantagem", falou.

"Vai ser uma partida fantástica, com duas escolas distintas. A condição física pode fazer a diferença. Se o Brasil mantiver um ritmo forte, pode fazer a diferença." 

Veja também



Shopping UOL

UOL Cursos Online

Todos os cursos