Seleção volta à Fonte Nova após 14 anos para manter invencibilidade
Luiz Paulo Montes
Do UOL, em Salvador
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Divulgação/Portal da Copa/ME
Fonte Nova passou por ampla reforma e pode ser triunfo para seleção brasileira em Salvador
A Fonte Nova passou por ampla reforma, mudou seu nome para Arena Fonte Nova, mas não apaga o passado favorável à seleção brasileira. O palco da partida deste sábado, contra a Itália, costuma dar sorte ao Brasil. Até hoje, foram 11 duelos jogados no estádio, e nenhuma derrota.
Até aqui, a seleção ganhou sete vezes e empatou quatro. Na última vez em que esteve na Fonte Nova, o time brasileiro empatou com a Holanda por 2 a 2, em um amistoso no dia 5 de junho de 1999.
O último jogo oficial no local é no longínquo ano de 1989, em duelo válido pela Copa América – empate por 0 a 0 contra a Colômbia. Depois disso, a equipe até jogou em Salvador, mas foi em Pituaçu, pelas Eliminatórias para a Copa de 2010 – jogo contra o Chile, em 2009.
A primeira vez que o Brasil jogou na Fonte Nova foi em 1969. Em um amistoso, vitória por 4 a 0 sobre o Bahia, que jogava em casa. Dez anos depois, empate contra a seleção baiana. De lá para cá, foram quatro vitórias e um empate em amistosos, e três igualdades e um triunfo em jogos oficiais.
Uma vitória neste sábado, contra os italianos, valerá a Felipão e seus comandados o primeiro lugar no grupo A da Copa das Confederações. Além disso, evitaria o provável confronto contra a Espanha na semifinal – os europeus devem terminar em primeiro da chave B e cruzar com o segundo lugar do lado oposto.
A invencibilidade de 44 anos será colocada à prova contra uma Itália que não terá um de seus astros - Pirlo, lesionado, mas que terá Mario Balotelli, um dos principais nomes da competição. Do lado brasileiro, Neymar tem sido o protagonista, e terá neste sábado a chance de provar que embalou com a camisa amarelinha.
Depois de ficar quase quatro anos sem vencer uma seleção top a nível mundial, o Brasil venceu a França no começo do mês, em Porto Alegre, na preparação para a Copa das Confederações. Os europeus, no entanto, não contaram com alguns de seus maiores nomes, como Franck Ribery. Diante de quase 50 mil torcedores, a seleção tenta embalar e chegar com moral à semifinal.