Apesar da abissal diferença que separa o futebol espanhol daquele praticado no Taiti, os jogadores da atual seleção campeã do mundo se esforçam para serem comedidos a respeito do confronto desta quinta-feira no Rio de Janeiro, na segunda rodada da Copa das Confederações. Os homens da Fúria evitam falar em goleada histórica, mas admitem que não vão tirar o pé.

Seleção mais frágil da Copa das Confederações, o Taiti estreou com derrota para a Nigéria por 6 a 1 no Mineirão. Na preparação para o torneio, a equipe da Oceania ainda foi batida por 7 a 0 pelo time sub-20 do Chile.

Por sua vez, a Espanha chegou ao Brasil mostrando toda a excelência que consagrou a seleção do país desde 2008. A Fúria praticamente não deixou o Uruguai jogar no primeiro tempo, em Recife, e depois relaxou, na vitória por 2 a 1.

"A principio somos claros favoritos, mas todos os jogos são difíceis, temos que jogar. Tentaremos fazer nosso futebol para seguir ganhando, para ir avançando no torneio. Temos que respeitar o rival. Não sei vamos marcar tantos gols", declarou o atacante Pedro nesta terça-feira.

"Temos que ter respeito, não importa o rival. Respeito até a nós mesmos. Por isso, jogar no máximo, que sempre é uma meta dessa seleção, com os jogadores que estão aqui", endossou o meia Juan Mata.

O atual ranking da Fifa aponta 137 posições de diferença entre Espanha, a líder absoluta da relação, e Taiti. No histórico dos confrontos, a Fúria bateu os rivais da Oceania por 8 a 0 no Mundial Sub-20 de 2009, com Azpilicueta e Jordi Alba no time [dois nomes agora presentes na Copa das Confederações].

Por sua vez, a maior goleada da história da seleção principal da Espanha é um placar de 13 a 0 sobre a Bulgária, em amistoso disputado em 1933, em Madri.

A partida entre Espanha e Taiti acontece nesta quinta-feira, às 16h (de Brasília), no Maracanã. Uma vitória praticamente assegura a vaga dos campeões mundiais na semifinal.