Brasil reduz número de finalizações, mas é mais letal contra França

Mauricio Stycer

Do UOL, em Porto Alegre

  • Jefferson Bernardes/VIPCOMM

    Hernanes abraça Neymar após marcar segundo gol do Brasil sobre a França

    Hernanes abraça Neymar após marcar segundo gol do Brasil sobre a França

Se no amistoso contra a Inglaterra sobrou quantidade, mas faltou qualidade na finalização, na partida contra a França, neste domingo, ocorreu exatamente o inverso. A seleção finalizou relativamente pouco, mas foi muito mais eficiente. Os números mostram isso de forma eloquente.

No empate com os ingleses, segundo o Datafolha, o Brasil teve 31 finalizações e fez apenas dois gols. Contra os franceses, foram apenas 17 finalizações, quase a metade, e três gols. 
 
Ao final do primeiro amistoso, Luiz Felipe Scolari reclamou, com razão: "Não é uma questão de número. Com qualidade se consegue um bom resultado. A Inglaterra teve sete chutes e fez dois. Nós tivemos 30 e fizemos dois também. Faltou uma parte final."
 
A pontaria também melhorou de um jogo para o outro. Do total de tiros ao gol inglês, nove foram na direção certa e 22 foram errados. Contra os franceses, das 17 finalizações, seis foram corretas. 
 
Questionado depois da partida contra os ingleses se tinha gostado do alto número de finalizações da equipe, Felipão observou: "Não temos um número definitivo, um número ideal. Temos é que aprimorar, aproveitar melhor as oportunidades que surgem".
 
Na partida deste domingo, contra a França, o pior desempenho entre os finalizadores foi de Neymar: nenhum chute certo e quatro errados. "Fiquei feliz pelo o que a equipe mostrou dentro de campo. Fizemos os gols, conseguimos uma bela vitória", disse ao final do jogo.
 
Além dos autores dos três gols (Oscar, Hernanes e Lucaas), as outras finalizações certas na partida foram de Fred, Marcelo e Bernard. As erradas couberam a  Oscar (2), Neymar (4), Hulk (3) e Fred (2).

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