"Neymar tem um grande facilidade de acelerar o jogo e de criar jogadas. Quando ele entrou no jogo coletivo, criou dificuldades para nós", explicou Deschamps.

 

Depois de começar o jogo atuando mais pelo meio, Neymar foi deslocado por Scolari para o lado esquerdo, e foi de lá que participou da criação do segundo gol brasileiro, escorando a bola para o chute de Hernanes.

 

Depois de perder do Uruguai em Montevidéu na semana passada, a França volta para a Europa tendo levado quatro gols e em nenhum momento balançado a rede. No caso do Brasil, porém, Deschamps deu a mão à palmatória. "O Brasil foi superior hoje, é uma equipe que tem muita qualidade. Mas saímos daqui com observações interessantes", completou.

 

Deschamps disse que as derrotas não invalidaram seu objetivo de dar mais experiência a um grupo em que 14 jogadores tinham menos de 10 convocações ou jamais tinham sido chamados. E citou sua própria experiência de tempos de jogador. "Em 1992, enfrentei o Brasil em Paris (na última vitória da seleção sobre a França até o domingo) e parecia que tinha enfrentado jogadores de outro planeta. Seis anos depois, fomos campeões do mundo contra eles", afirmou.