Capitão da seleção inglesa na partida deste domingo contra o Brasil, no Maracanã, o meia Frank Lampard disse esperar que Neymar faça sucesso no Barcelona. Mas o jogador do Chelsea foi além dos elogios ao afirmar que uma passagem exitosa do atacante pela equipe catalã é importante não apenas para o futebol brasileiro.

“Tive a chance de jogar contra Neymar em fevereiro (na vitória da Inglaterra sobre o Brasil em Wembley e também vi uns clipes no Youtube em que ele está fazendo jogadas fabulosas. Ele tem tudo para ser um supertstar do futebol. E espero que seja um sucesso. O futebol precisa de jogadores como ele e Lionel Messi”, afirmou Lampard, numa entrevista coletiva realizada na tarde deste sábado no hotel da seleção inglesa, no Leme (Zona Sul do Rio).

Lampard contou também que frequentemente acompanha o progresso de Neymar com “interrogatórios” aos companheiros de Chelsea David Luiz e Oscar. E que acredita numa apresentação melhor do ex-jogador do Santos na reabertura do Maracanã. “No jogo de fevereiro, a temporada no Brasil estava no começo. As condições estarão bem diferentes agora”.

Visita ao Cristo Redentor

O meia do Chelsea estará usando a braçadeira na ausência do capitão titular, o inglês Steven Gerrard, que está lesionado e já não participou do amistoso contra a Irlanda, na semana passada. Assim como outros companheiros, ele aproveitou a visita ao Rio para dar uma de turista e se juntou a um grupo que na manhã de sábado visitou o Cristo Redentor.

“Normalmente a gente fica trancado no hotel, mas não poderia vir ao Rio e não dar uma olhada naquele monumento. E agora terei a chance de ser capitão da Inglaterra enfrentando o Brasil no Maracanã. É uma honra”, disse ele, com um sorriso.

Lampard apenas lamentou não ter conhecido seu “xará”: um bebê batizado de Leandro Lampard e que foi levado pelo pai para a visita de sexta-feira feita por uma comitiva da seleção a um centro comunitário no subúrbio de Guadalupe. O jogador do Chelsea não estava no grupo. “Gostaria muito de ser apresentado ao menino e ao pai. Se essa homenagem tivesse acontecido na Inglaterra já seria algo tocante. Mas saber que no Brasil alguém batizou um garoto com meu sobrenome é um pouco surreal”, disse.