Kia visita hotel da seleção e conversa com 'ingleses' do Brasil

Fernando Duarte e Paulo Passos

Do UOL, em Genebra (SUI)

  • Rubens Cavallari/Folhapress

    Kia Joorabchian em 2006, no ápice da parceria MSI/Corinthians

    Kia Joorabchian em 2006, no ápice da parceria MSI/Corinthians

O empresário iraniano Kia Joorabchian, conhecido no Brasil pela relação com a investigada parceria entre a MSI e o Corinthians, esteve neste domingo no Intercontinental London Park Lane, hotel no qual a seleção brasileira está hospedada em Londres. O time de Luiz Felipe Scolari enfrenta nesta segunda-feira a Rússia, às 16h30 (horário de Brasília), em Stamford Bridge, estádio do Chelsea.

Kia Joorabchian chegou ao local por volta das 20h (17h de Brasília). Ficou cerca de uma hora conversando com David Luiz, Oscar e Júlio César, trio que atua no futebol inglês. Depois, o iraniano ficou mais tempo falando apenas com o goleiro do Queens Park Rangers. Ele deixou o local da meia-noite (21h de Brasília).

Kia esteve em todo momento na área aberta do hotel, no lobby e no restaurante. Ele não teve acesso aos quartos dos jogadores nem a outros espaços reservados da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).

O empresário deixou o local sem falar com a imprensa. Ele disse que responderia a perguntas dos jornalistas nesta segunda-feira.

Há cerca de dois meses, Kia Joorabchian esteve no Brasil para prestar depoimento pela primeira vez no caso MSI/Corinthians, que está sendo investigado pela Justiça brasileira há mais de cinco anos.

Segundo fontes ouvidas pelo UOL Esporte, a grande novidade apresentada pelo iraniano foi o nome do empresário russo Rafael Filinov, que ele aponta como o principal investidor do grupo que injetou dinheiro ilegal no clube do Parque São Jorge na década passada.

O depoimento de Kia Joorabchian fez parte de uma rodada de apurações e aconteceu na 6ª Vara Federal de São Paulo. Além dele, falaram à Justiça o ex-presidente alvinegro Alberto Dualib e o ex-diretor da parceria Paulo Angioni, entre outros acusados no caso. Outro depoente necessário, o russo Boris Berezovsky, ex-sócio de Filinov, foi encontrado morto em Londres no último sábado.

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