Seleção tenta manter contra a Itália tabu que nasceu no Sarrià

Fernando Duarte e Paulo Passos

Do UOL, em Genebra (SUI)

  • Arquivo/Folha Imagem

    Paolo Rossi aproveita confusão na área brasileira para marcar o gol da vitória da Itália

    Paolo Rossi aproveita confusão na área brasileira para marcar o gol da vitória da Itália

Contra o Brasil, a Itália enfrenta sua própria escrita. A última vez em que a Azzurra riu por último foi na notória "Tragédia do Sarrià", em que eliminou a seleção da Copa de 1982. Desde então, perdeu uma final de Mundial (1994) e outras três partidas, incluindo o confronto pela Copa das Confederações de 2009.

O retrospecto geral é mais equilibrado, com sete vitórias brasileiras e cinco italianas em 14 confrontos. O último confronto entre os dois times foi a vitória por 3 a 0, em 2011, pela Copa das Confederações, ainda na era Dunga.

Remanescente na seleção, Júlio César estava em campo no vitória. O goleiro foi um símbolo daquele time vitorioso. Foi a derrota, entretanto, que aconteceu quando ele ainda era um bebê, que o levou a contar uma história um tanto inusitada.

É que os sete anos na Itália o levaram a conhecer Paolo Rossi, autor do gol que decretou uma das maiores derrotas da seleção brasileira.

"Tive oportunidade de ver aquele jogo várias vezes. Conheci o Paolo Rossi pessoalmente. Ele perguntou o apelido que tinham dado para ele no Brasil. Eu disse que era carrasco e ele deu risada", contou Júlio César.

EM JEJUM HISTÓRICO, BRASIL ENFRENTA ITÁLIA EM ASCENSÃO

  • De acordo com as estatísticas oficiais da Fifa, o período três anos e quatro meses em que a seleção brasileira não consegue superar um adversário do primeiro escalão do futebol mundial representam o maior jejum da história moderna da equipe. Nesta quinta-feira, contra uma Itália em ascensão, o resultado de uma partida amistosa ganhou uma importância maior que um encontro deste tipo pode sugerir. Algo já admitido por Luiz Felipe Scolari. No último treino antes da partida em Genebra, o treinador tentou argumentar que a imprensa presta mais atenção às estatísticas que os jogadores. "Hoje o Brasil, que tem cinco títulos mundiais, é o 18o colocado no ranking da Fifa. Essa estatística tem algo diferente", afirmou. Minutos depois, porém ao conversar sobre o possível impacto psicológico de uma vitória sobre os italianos, Felipão mudou o discurso. "Tenho passado aos jogadores que o resultado é importante, porque precisamos ter no Brasil um pouco mais de força, crédito e confiança. Para isso, precisamos de vitórias".

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