Novo secretário nacional de Futebol diz que profissionalização na gestão dos clubes é seu maior desafio

Do UOL, em São Paulo

  • Glauber Queiroz/ ME

    O ministro do Esporte, Aldo Rebelo cumprimenta o novo secretário de Futebol, Toninho Nascimento

    O ministro do Esporte, Aldo Rebelo cumprimenta o novo secretário de Futebol, Toninho Nascimento

O novo secretário nacional de  Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Antônio José Carvalho do Nascimento Filho, tomou posse nesta quinta-feira (31) no Ministério do Esporte, em Brasília, e afirmou que a profissionalização na gestão dos clubes e a Lei Pelé, em fase de regulamentação, serão as bandeiras de sua gestão. 

"O que pretendemos para o dia após a Copa? Nos esportes olímpicos, a palavra-chave é formação. No futebol, a palavra-chave, hoje, é gestão. O futebol ultrapassou e muito o crescimento do país nos últimos anos. Não podemos perder essa oportunidade. Vamos usar a arquitetura moderna dos novos estádios para modernizar também o modelo de gestão dos clubes", disse o novo secretário durante a cerimônia de posse.

Para ele, é o momento de estruturar o legado da Copa  de 2014 para o futebol brasileiro. "No caso do Mundial, só se fala em aeroportos, também acertadamente, vias expressas, mobilidade, estádios. Acho que estamos esquecendo a coisa mais importante, que é o próprio futebol. A visão que muitos têm hoje é que o futebol brasileiro, como a grama em que os jogadores jogam, cresce naturalmente, que craques surgem do nada, como o Neymar, que a paixão se sustenta sem qualquer intervenção do poder público. Mas o poder público tem um papel fundamental nesse legado."

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, falou da trajetória do novo secretário. "A biografia do Toninho o credencia para o exercício desse desafio.    É um jornalista que passou por diversas editorias e recentemente ocupou a editoria de Esportes de 'O Globo'. É um homem que tem uma visão generosa e apaixonada sobre o futebol brasileiro. Portanto, nós o recebemos aqui com muito carinho, pela sua trajetória, generosidade e disponibilidade de servir uma causa que não é do Ministério do Esporte, não é do governo, mas sim do país", disse o ministro.

O novo secretário se disse disposto a ajudar os grandes clubes a para resolver o problema de endividamento. Os débitos serão renegociados desde que as entidades esportivas se adequem a uma série de condições para receberem o benefício, entre as quais "profissionalização da gestão, transparência na administração e fim das eternas reeleições de dirigentes".

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