Mano ignora vaias e pedidos da torcida por Felipão: "Meu trabalho é fazer o time render"

Paulo Passos e Renan Prates

Do UOL, em Goiânia

  • Danilo Verpa/Folhapress

    Mano Menezes gesticula à beira do gramado durante a vitória do Brasil por 2 a 1 contra a Argentina

    Mano Menezes gesticula à beira do gramado durante a vitória do Brasil por 2 a 1 contra a Argentina

Durante quase todo o jogo entre Brasil e Argentina, nesta quarta-feira, os torcedores presentes no Estádio Serra Dourada, em Goiânia, apoiaram a seleção e incentivaram mesmo quando a equipe não mostrava bom futebol. Porém, no momento em que Mano Menezes tirou Luis Fabiano e, principalmente Lucas, já no segundo tempo, as vaias, os gritos de "burro" e o pedido por Felipão começaram.

Na entrevista coletiva, Mano ignorou a rejeição da torcida, e disse "não ter nada para reclamar" do público presente na vitória da seleção por 2 a 1. 

"Eu não vou deixar de tirar o jogador que não está rendendo pois o torcedor gosta mais dele. O meu trabalho, a minha função, é fazer a seleção render, como de fato rendeu depois da mudança (entrou Wellington Nem no lugar do jogador do São Paulo). Não tenho do que reclamar da torcida, ela nos apoiou o  jogo inteiro", afirmou o comandante da equipe. 

Nem mesmo o fato de a torcida ter pedido a volta de Luis Felipe Scolari ao comando da seleção brasileira incomodou Mano Menezes. O técnico que dirigiu o time no pentacampeonato, em 2002, está desempregado desde que deixou o Palmeiras.

"Isso não me irrita. É natural, pois se trata de um técnico campeão do mundo e as circunstâncias atuais colaboram para isso. Não tenho nada para reclamar, o torcedor tem carinho muito grande pelo Felipão, que teve o nome gritado. E isso não vai tirar minha tranquilidade de dirigir a equipe na beirada do campo. Ali, a gente fica muito alheio ao que acontece externamente", completou o gaúcho. 

 

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