Lei da Copa sofre mais um adiamento e não tem data para ser votada em Brasília

Mauricio Savarese

Do UOL, em Brasília

  • Sergio Lima/Folhapress

    Deputado Marco Maia (PT-RS), presidente da Câmara dos Deputados,

    Deputado Marco Maia (PT-RS), presidente da Câmara dos Deputados,

Deputados da oposição juntos com a base governista rebelde conseguiram retirar o projeto Lei Geral da Copa da pauta de votação nesta quarta-feira. Desde a manhã, o presidente da Câmara, Marco Maia, previa que o projeto seria votado, mesmo contando com a possibilidade de bloqueio por parte da oposição. Um dos pontos mais polêmicos da lei é a liberação de bebidas alcoólicas nos estádios.

A retirada ocorreu em dois lances: primeiro a oposição avisou que apresentaria um requerimento para tirar o projeto da pauta do dia; o segundo lance foi ainda mais forte e veio da base do governo: deputados rebeldes decidiram que não dariam quórum para a votação em plenário. Os governistas rebeldes querem, antes,  votar o novo Código Florestal.

Na opinião do deputado ACM Neto (DEM-BA), "o governo derrotou o governo".

O relator do projeto Vicente Cândido (PMDB-SP) disse pela manhã que havia perdido o debate e que o artigo sobre venda de bebidas alcóolica seria retirado do projeto. Aparenemente, a retirada da pauta nada tem a ver com a polêmica em torno da bebida nos estádios.

A versão que seria votadaem plenário deixaria para os Estados a responsabilidade de liberar ou não o uso de bebidas alcóolicas nos estádios durante os jogos da Copa 2014.

Pela manhã, o ministro do Esporte Aldo Rebelo comentou que a exclusão do artigo do projeto da LGC facilitaria aos Estados a tomada de decisão, diante das leis que proibem o consumo de alcóol em alguns estádios.

O presidente da Câmara, Marco Maia, perdeu a batalha da tarde e retirou o projeto da pauta de votação. Não há data marcada para nova análise do do LGC.



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