Qatar e Fifa já discutem liberação de bebidas alcoólicas nos estádios para 2022

Das agências internacionais

Em Doha (Qatar)

  • Jamie Squire/Getty Images

    Torcedor alemão bebe cerveja durante a partida contra a Sérvia pela Copa do Mundo

    Torcedor alemão bebe cerveja durante a partida contra a Sérvia pela Copa do Mundo

A venda de bebidas alcoólicas não é um problema apenas da Copa do Mundo do Brasil. O Qatar, que sediará a edição de 2022, também já vê problemas, uma vez que as leis islâmicas não permitem a comercialização do produto.

Um dos dirigentes do comitê organizador do Mundial do Qatar, Hassan Al Thawadi, acredita que assim como no Brasil, a comercialização será liberada para a realização do evento.

“O álcool será permitido no Qatar. Estamos discutindo com a Fifa como e onde acontecerá. Você enxerga situações diferentes no Brasil, Inglaterra e Rússia. Aqui existe uma questão muito séria”, disse o dirigente.

"Para mim, pessoalmente, não vejo razão de serem vendidas nos estádios, mas é algo que estamos discutindo com a FIFA", avaliou.

No Brasil, a venda das bebidas só foi aprovada no último dia 6. No entanto, a medida ainda pode ser revista no plenário. Se aprovada, a Lei Geral ainda passará pelo Senado antes de ser sancionada pela presidente Dilma Rousseff.

Desde 2003 é proibido vender e consumir qualquer tipo de bebida alcoólica dentro dos estádios brasileiros. O veto foi uma das medidas tomadas pela CBF a fim de reduzir a violência entre os torcedores.

Enquanto isso, a Fifa faz a sua parte e tenta garantir seus contratos. Um dos mais rentáveis é justamente com a cervejaria belgo-brasileiro Anheuser-Busch InBev, que no ano passado foi renovado até 2022.

"É importante para nós, que todos que venham possam aproveitar e que tenham um grande momento para desfrutar, enquanto ao mesmo tempo mostraremos a cultura do mundo árabe", completou Thawadi.



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