Renúncia de Ricardo Teixeira ganha destaque em jornais estrangeiros

Do UOL, em São Paulo

  • Rafael Andrade/Folha Imagem

    Ricardo Teixeira

    Ricardo Teixeira

Os jornais estrangeiros deram destaque para a renúncia de Ricardo Teixeira em suas versões eletrônicas publicadas na internet nesta segunda-feira. Os principais fatos ressaltados pela imprensa foram os 23 anos que Teixeira ficou na presidência da CBF e as denúncias de corrupção de que é acusado.

A RENÚNCIA DE TEIXEIRA NOS JORNAIS ESTRANGEIROS

Jornais norte-americanos deram destaque ao tempo que Ricardo Teixeira ficou à frente da CBF: 23 anos.

 

O New York Times ressalta os problemas de saúde do dirigente e cita trecho de sua carta lido, pelo novo presidente da entidade, José Maria Marin, em que contesta a pressão sobre seu trabalho e diz que sai da Confederação com a “sensação de dever cumprido”.

O português A Bola ressaltou que Teixeira ficou 23 anos no cargo e publicou trecho da carta lida por José Maria Marin nesta segunda-feira.

 

No trecho citado, o ex-presidente da CBF lamenta que o futebol brasileiro seja associado apenas a talento e desorganização.

O jornal esportivo francês L'Équipe destacou que Ricardo Teixeira deixou a CBF, entidade que presidia desde 1989, em meio a suspeitas de "transferência ilegal de fundos e lavagem de dinheiro".

 

O texto fala também que o dirigente já estava afastado da Confederação devido a problemas de saúde.

O Washington Post também cita trecho da carta de Ricardo Teixeira lido por José Maria Marin em que destaca a "sensação de ver cumprido" do ex-presidente.

 

O jornal apontar para o fato de que o dirigente deixa o comando do futebol brasileiro e também o do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014.

Com o título “Adeus Teixeira”, o argentino Olé abre seu texto lembrando que o ex-presidente da CBF é genro de João Havelange e encerra seu ciclo de 23 anos à frente da Confederação acusado de corrupção. O jornal cita que José Maria Marin assume o lugar de Teixeira na entidade e também reproduz trecho de sua carta, em que o dirigente diz que “não é tarefa fácil presidir paixões”. O Olé recorda ainda que Ricardo Teixeira conquistou duas Copas do Mundo, três Copas da Confederações e cinco Copas América, mas que sua maior vitória foi conseguir tornar o Brasil sede do Mundial-2014.
O espanhol Mundo Deportivo afirma que Ricardo Teixeira está no olho do furacão por conta de uma série de graves acusações e que sua relação com a presidente Dilma Rousseff não era muito boa. O jornal diz também que Romário tornou-se seu inimigo em virtude da fiscalização das obras de infraestrutura da Copa.


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