Se há uma matemática que não está certa neste mundo é a do desperdício de alimentos: por qualquer equação que se veja, o resultado é sempre desesperador.
Vivemos tempos em que a comida servida a cães, gatos e outros pets alcançou patamares inimagináveis. Em São Francisco, Califórnia, um casal decidiu abrir um restaurante requintado com menu-degustação a US$ 75 dólares (cerca de R$ 380) apenas para cães.
Ninguém precisa de um aplicativo desses capazes de medir com boa resolução os decibéis para constatar que os restaurantes, esses que nós comumente frequentamos, se tornaram espaços muito, muito ruidosos.
Eu nunca pedi a ninguém em casamento na mesa de um restaurante. Mas, em janeiro passado, acabei um jantar com uma aliança no dedo depois de proferir um sonoro "sim!" quando me propuseram um compromisso que fosse "além do casual".
Em 2019, quando o restaurante Mirazur, do chef argentino Mauro Colagreco, foi eleito como o melhor do mundo pela lista dos 50 Best, considerado o mais influente ranking da alta cozinha global, uma correria inédita pairou sobre sua equipe, já acostumada a um ritmo demasiado intenso.
No final de abril, Mollie Englehart, chef executiva da Sage Regenerative Kitchen, em Los Angeles, decidiu adotar uma decisão que ela reconhecia como "arriscada" para seus negócios. Desde o começo de maio, seus três restaurantes, conhecidos por serem referências na cena da cozinha vegana na região,...
Chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor. E mostrar, sobretudo, que a nossa gastronomia tem tudo para ser uma das mais relevantes do mundo.
Para muita gente, Michelin é apenas uma marca de pneus. Para chefs de cozinha, pode ser a maior realização de suas carreiras — e um constante motivo de ansiedade em uma profissão já tão cheia de pressão.
Entre cenas de cavalos em telhados, de barcos a navegarem por onde passavam carros e de centenas pessoas completamente desoladas, a maior enchente da história do Rio Grande do Sul também levou com ela parte de outra grande riqueza do estado: seus vinhos.
No fim de abril, a cena viralizou nas redes sociais: o chef e empresário Erick Jacquin mergulha no mar vestido de terno, camisa branca e gravata laranja. "Vocês acham que eu estou certo, gente?", pergunta, levantando da água e olhando para a câmera com a roupa encharcada.
A receita partiu de um afresco encontrado em Pompeia, a cidade que virou história, em um desenho de natureza morta que se assemelhava a um prato que conhecemos muito bem por todo mundo: uma pizza.
Você não é famoso o suficiente enquanto não lançar seu próprio livro de receitas. Parece que essa lógica tem feito cada vez mais sentido no concorrido mundo das publicações gastronômicas.
Está marcado para 2025: um grupo de seis pessoas vai ter a chance de entrar em uma nave espacial na Flórida e, por algumas horas na órbita da Terra, desfrutar de um menu elaborado por um dos chefs mais celebrados da gastronomia atual.
O Uber fica mais caro quando chove. Os preços dos voos aumentam nos feriados. Os hotéis cobram o dobro aos finais de semana. Trata-se de uma das mais básicas leis do livre mercado, uma simples questão de oferta e demanda.
Chega à mesa uma ostra perfeita, que repousa sobre um montinho de gelo triturado. Tira-se a "conha" e, por dentro, há pedaços quadrados de marmelo doce com aceto balsâmico envelhecido.
Bastante rechonchudo e sempre tirando sarro de tudo, Momo era o deus do sarcasmo e do delírio, um personagem bastante controverso na Antiguidade clássica.
Foram 5.250 pessoas que se inscreveram para conseguir uma mesa, mas apenas 160 sortudos garantiram um lugar no final. Isso a custo de 2 mil euros (ou cerca de R$ 10 mil) por pessoa.