Receber uma denúncia criminal apresentada pela PGR (Procuradoria-Geral da República), em caso de denunciado detentor de foro por prerrogativa de função (foro privilegiado), não é tarefa fácil, como regra.
Como diz a sabedoria lusitana, "quem cabritos possui mas cabras não as tem, de algum lugar os cabritos provêm". Tal provérbio calça, como luva, ao crime organizado, que, pela lavagem e reciclagem de capitais sem origem lícita, acumula fortunas.
Certa vez, um sindicalista siciliano, que se tornou deputado, apresentou um projeto de lei para tipificar no Código Penal organizações criminosas de matriz mafiosa: artigo 416.
Sem foro privilegiado e sem regalias, o ex-presidente francês Nicolas Sarkozy foi condenado à pena de cinco anos de prisão, em primeira instância. Até a sentença condenatória, Sarkozy respondeu ao processo em liberdade. Em razão do concluído na sentença, Sarkozy, pelo risco de fuga, acabou...
A condenação de Bolsonaro está prestes a transitar em julgado. Os embargos de declaração e os infringentes não irão vingar, no sentido de não mudar a condenação nem os critérios individualizadores das penas contidos no acórdão relatado pelo ministro Alexandre de Moraes.
A morte de Dick Cheney, ex-secretário de Defesa dos Estados Unidos sob a presidência de George H. W. Bush (1989-1993) e vice-presidente da nação americana por dois mandatos, durante o governo George W. Bush (2001-2009), vai dar o que falar aqui no Brasil —em especial numa CPI sobre segurança...
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, resolveu partir em busca de cacife eleitorial —numa operação Brancaleone de contraste a um fenômeno complexo de criminalidade organizada, enraizado e difuso.
Donald Trump conquistou eleitores ao prometer não colocar os EUA em guerras. Mas, na campanha eleitoral, falou que ambicionava o petróleo da Venezuela.
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), quer justificar as matanças consumadas na Penha e no complexo do Alemão. Usa a velha fórmula de Maquiavel de que "o fim justifica os meios".
O uso do termo "narcoterrorismo" para descrever facções como o PCC, como fazem o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PL), revela desconhecimento sobre crime organizado, afirma o jurista Wálter Maierovitch no UOL News, do Canal UOL.
Não só a Al Qaeda, o Estado Islâmico e o Hamas cometem o terror e o consequente horror. Existe também o terrorismo de Estado, que ficou visível ontem, no Rio de Janeiro, no bairro da Penha e no complexo do Alemão.
A megaoperação policial que matou mais de 100 pessoas nos complexos da Penha e do Alemão foi "terrorismo de Estado", afirma o colunista Wálter Maierovitch em análise no UOL News, do Canal UOL, sobre a ação comandada pelo governador Cláudio Castro.