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A mídia física ressurgiu na última década. LPs, CDs, K7s: o apego à materialidade virou fenômeno e passou a afetar o lucro de grandes artistas e gravadoras.
A mídia física ressurgiu na última década. LPs, CDs, K7s: o apego à materialidade virou fenômeno e passou a afetar o lucro de grandes artistas e gravadoras.
Para quem ama música e mídia física, como o autor desta coluna, não existe "taxa das blusinhas", mas "taxa dos disquinhos".
Um dos compactos mais caros do Brasil foi lançado por um pintor de paredes totalmente desconhecido. Tão desconhecido que ninguém sabe se ele morreu, virou poeira estelar ou acabou abduzido.
Entusiastas de mídia física, colecionadores e malucos em geral (como este que vos datilografa) nunca abdicaram do hábito de ouvir música em CDs, mesmo em tempos de streaming.
É um dos grandes "segredos" do universo de alta fidelidade: os consoles de PlayStation 1 estão entre os melhores reprodutores de CD que podemos comprar. E a avaliação não é minha, mas de que quem preza pelo som de maior qualidade possível.
Só se fala nisto no mundo analógico. A nova encarnação da Polyvox, uma das marcas mais queridas pelos brasileiros que retornou em 2017, lançou um novo modelo de toca-discos. E a notícia é grande: é a primeira brasileira a se arriscar no segmento desde o vigente "boom" do vinil.
A nova regra que isentará de imposto de importação compras internacionais de até US$ 50 feitas entre pessoa jurídica e pessoa física afeta diretamente o meio colecionista.
Colecionar discos é uma renovação constante de obsessões. A mais recente deste colunista colecionador: decidi catalogar meus mais de 400 LPs, edição por edição, no maior e mais confiável banco de dados do gênero na internet: o site Discogs.
Aconteceu em Hampshire, na Inglaterra. Um empresário britânico foi condenado após faturar mais de £ 1,2 milhão (cerca de R$ 7,5 milhões) vendendo discos de vinil falsos durante seis anos, publicou o The Guardian.
A notícia caiu como uma bomba entre colecionadores de discos: o governo anunciou que iria acabar com a isenção de imposto de importação em encomendas no valor de até US$ 50 (cerca de R$ 250) entre pessoas físicas.
Você entra em uma loja —física ou virtual—, escolhe o desejado disco dos Beatles, Fleetwood Mac ou Taylor Swift, novinho em folha, e corre até sua casa sorrindo só para ...colocá-lo na estante. E dali ele não sairá.
Um papelzinho em forma de cinto pode fazer seu disco de vinil valer uma pequena fortuna —às vezes não tão pequena assim. Falamos do preço de um carro usado.
Fato 1: comprar LPs na internet virou um desafio complexo. Lojas online pipocam desde o início da pandemia, e, com elas, anúncios contendo fotos e descrições enganosas. Lamentavelmente, poucos no Brasil se interessam em utilizar o valioso sistema internacional de avaliação de usados.
Colecionadores conhecem esta dor. Você vai a uma loja e pesca aquele sonhado (e caríssimo) disco de vinil, que mesmo usado tem a aparência dos sonhos —sem qualquer sinal de arranhão ou marca de superfície.
Para quem nasceu nos anos 1980 como este colunista, e conheceu Gal Costa, que morreu hoje, por trilha de novela e sua versão de "Lanterna dos Afogados", o epíteto "uma das maiores vozes brasileiras" nunca fez cócegas.
Desde os apogeus do charme e funk, dois termos usados equivocadamente como sinônimos não causavam tanta confusão. Em tempos de revival de discos de vinil, responda sem consultar o "pai" Google: você sabe diferenciar um toca-discos de uma vitrola?
Os discos de vinil, cujas vendas dispararam no mundo e inspiraram a criação desta coluna, escondem uma verdade inconveniente. E ela salta como uma agulha nervosa sobre um LP arranhado. Vinis são feitos de... vinil.
Existe o que classificamos de clarividência, de perspicácia, inteligência. E existe o que chamamos de Frank Zappa (1940-1993), gênio cuja visão aguçada, sagaz e iconoclasta se expandia por todos os poros e muito além da música.
Há mais coisas entre Pink Floyd e seus ouvintes do que sonha nossa vã filosofia. O grupo britânico virou lenda pela música e por seus inúmeros mitos e teorias conspiratórias, inclusa a famosa "sincronia" de "The Dark Side of the Moon" com o filme "O Mágico de Oz".
Audiófilos e colecionadores já desconfiavam. E não sem razão. Depois de uma série de atrasos, o vinil HD, projeto ambicioso que prometia criar um novo disco de altíssima resolução sonora, foi oficialmente suspenso por seus desenvolvedores.