O francês Salah Abdeslam, único integrante vivo das células jihadistas que mataram 130 pessoas em Paris, em novembro de 2015, se negou a responder às perguntas do tribunal que começou a julgá-lo nesta segunda-feira (5), em Bruxelas, expressando apenas sua confiança em Alá.
Há um ano, um triplo atentado terrorista no aeroporto internacional de Zaventem e na estação Maelbeek, em Bruxelas, na Bélgica, matou 32 pessoas e deixou outras 324 feridas.
Os reis da Bélgica, Felipe e Matilde, além do primeiro-ministro do país, Charles Michel, fizeram nesta quarta-feira (22) um minuto de silêncio no Aeroporto de Bruxelas, um ano depois do atentado jihadista que ocorreu no local e ao lado da estação de metrô de Maelbeek, deixando 32 mortos.
Um ano após os massacres de Paris, o arenoso distrito de Bruxelas que foi a plataforma de lançamento para os ataques luta para se livrar do estigma de morada de jihadistas.Leia mais
O ritmo e amplitude das mortes são desconcertantes. Cerca de 300 membros de famílias explodidos por bombas enquanto celebravam o fim do Ramadã em Bagdá. Quarenta e nove mortos no aeroporto em Istambul, mais 40 no Afeganistão.
Dois irmãos suspeitos de planejar ataques na Bélgica foram detidos na noite de sexta-feira no âmbito de uma investigação por terrorismo, coincidindo com uma onda de ataques reivindicados pelo grupo extremista Estados Islâmico na França e na Alemanha.
Um homem com um falso cinturão de explosivos, repleto de sal e biscoitos, obrigou a polícia a isolar nesta terça-feira (21) um centro comercial de Bruxelas, em um momento de novas ameaças extremistas e apenas três meses depois dos atentados de 22 de março.
Será que políticos, policiais e agências de inteligência realmente não viram nada em Molenbeek, mesmo com reportagens de jornalistas, desde meados dos anos 1990, alertando para a expansão de núcleos radicais nessa parte abandonada de Bruxelas?
Após três anos de arrecadação de fundos e reformas, os fundadores de um museu de arte contemporânea situado em uma antiga cervejaria convertida, no distrito de Molenbeek daqui, aguardavam ansiosamente pela inauguração em 23 de março.
O discreto Jean De Codt, totalmente desconhecido do grande público até então, causou furor no dia 15 de maio: em um programa de debates, o mais alto magistrado da Bélgica falou que o Estado está “sucateando sua função mais antiga, que é fazer justiça”.
Um empresário judeu que sobreviveu aos atentados terroristas de Bruxelas encontrou na defesa da comunidade muçulmana uma motivação para superar o trauma, convertendo em símbolo desse combate a nova amizade com um sobrevivente muçulmano.
Um total de 19 vítimas do duplo atentado de 22 de março na Bruxelas ainda estão internadas em hospitais do país, informou nesta sexta-feira o Ministério da Saúde Pública.
Era um caso que, visto a partir da França, por muito tempo permaneceu sendo um problema dos belgas, uma jihad secundária, um tanto vacilante, frustrada sem alarde em uma noite de inverno na Bélgica. A “célula de Verviers”, desmantelada no dia 15 de janeiro de 2015 durante um violento ataque das...
Após os atentados do dia 22 de março em Bruxelas, o episódio do “homem do chapéu” foi motivo de chacota para algumas pessoas. Ele teria revelado a deficiência da Justiça e da polícia da Bélgica. Suspeito de ser o homem que acompanhava os dois homens-bomba do aeroporto, Fayçal C. foi preso no dia...
A estação de metrô Maelbeek de Bruxelas, cenário de um ataque executado por um homem-bomba em 22 de março, reabriu as portas nesta segunda-feira (25), depois de mais de um mês de obras.
Em todo o mundo, Bruxelas, esta cidade de grande charme, apesar de frequentemente em má conservação, se transformou na prova principal no argumento contra a imigração, particularmente quando envolve um grande número de muçulmanos.
Najim Laachraoui, um dos autores do atentado contra o aeroporto de Bruxelas, havia trabalhado no terminal durante vários anos até 2012, poucos meses antes de sua partida para a Síria, informou nesta quarta-feira (20) a televisão belga VTM.