E se Trump me deportar? Essa é a pergunta que se fazem muitos dos 11 milhões de imigrantes sem documentos que vivem nos EUA. E eles têm razão. Baseiam-se exclusivamente no que Donald Trump disse na campanha presidencial. Nada mais. Por isso há tanto temor na comunidade hispânica nos EUA.
Alguns moradores da Trump Place, em Nova York, estão tão envergonhados por morar em um edifício de apartamentos com o nome do candidato republicano à Presidência, que pediram que o alterem.
Meu filho, Nicolás, que há pouco tempo completou 18 anos de idade, vai votar pela primeira vez em sua vida. Ele já se registrou e está acompanhando de perto a disputa pela Casa Branca.
Existem livros que se escrevem com caneta e papel; outros, no computador. Mas o do prisioneiro político venezuelano Leopoldo López foi escrito literalmente na pele.
No que estava pensando o presidente do México, Enrique Peña Nieto, quando convidou Donald Trump para Los Pinos [a residência oficial da Presidência mexicana]? Pensava é claro, no que poderia ganhar. Mas calculou muito mal.
São festas a que todo mundo quer ir, digamos assim. Mas o problema é que os sujeitos na entrada têm fama de durões e só deixam passar as pessoas que já conhecem. As festas a que me refiro são os três debates presidenciais nos EUA, o primeiro dos quais ocorrerá na segunda-feira, 26 de setembro.
Vejo na tela da televisão a filha da ativista hondurenha Berta Cáceres, e não posso acreditar: há poucas semanas mataram sua mãe, e Berta Isabel Zúñiga está ali, firme, dando uma entrevista via satélite de Washington, sem soltar uma lágrima, exigindo justiça. Berta Isabel tem apenas 25 anos, mas...
"Onde fica o banheiro no qual Peña Nieto se escondeu?", perguntei a um grupo de estudantes ao chegar à Universidade Iberoamericana, na Cidade do México.
Este é o pesadelo de Sophie Cruz: que um dia qualquer agentes do serviço de imigração apareçam em sua casa de dois quartos em Los Angeles (EUA), levem seus pais e os deportem.
O papa Francisco e o presidente Barack Obama parecem ser, por enquanto, os melhores amigos da ditadura cubana. Os dois líderes decidiram, por razões diferentes, cooperar e aliar-se com o regime que durante mais de meio século reprimiu e censurou milhões de cubanos.
Que jornalista, realmente, não gostaria de entrevistar o papa Francisco? Há poucos personagens mais interessantes no mundo que o líder de 1,2 bilhão de católicos. Além disso, é preciso aproveitar que este é um papa que, sim, dá entrevistas.
Meu filho Nicolás vai completar 18 anos no verão e, portanto, poderá votar nas eleições presidenciais de novembro nos EUA. Talvez Nicolás não saiba ainda, mas, em uma eleição muito apertada, ele e milhões de jovens latinos decidirão quem será o próximo (ou a próxima) presidente do país.
Não sei como chegamos a este ponto. Em vez de estar falando sobre o poder dos latinos nas próximas eleições e sobre como implementar uma reforma migratória nos EUA, estamos falando em deportações.
Nós que estamos fora nos esquecemos, mas Cuba é uma ditadura. é algo impossível de esquecer para os 11 milhões de cubanos que estão na ilha. Eles sofrem isso todos os dias.
Creio que os filhos de imigrantes têm uma dupla responsabilidade: primeiro, cuidar de seus pais, e segundo, proteger os outros imigrantes como se fossem seus pais. Esta foi uma nobre tradição norte-americana durante mais de dois séculos. Por isso não há nada mais triste e traiçoeiro que querer...
Estamos lotados. é quase meia-noite e há mais aviões chegando ao aeroporto da Cidade do México do que portas para recebê-los. Esperamos meia hora em um avião que não se mexe, mais meia hora em um caminhãozinho que não vai a lugar nenhum e mais uma hora fazendo fila e passando pela imigração e a...
Exercer o jornalismo livre no México é, às vezes, quase um ato heroico. Cerca de 80 jornalistas foram assassinados em uma década, e muitos outros são reprimidos. é o caso dos autores do corajoso livro "La Casa Blanca de Peña Nieto".