As crianças famintas do Sudão estão reduzidas a "pele e ossos", e milhares de famílias presas pela guerra correm o risco de morrer de fome em uma cidade cercada do oeste do país, alertou a ONU nesta terça-feira (5).
Pelo menos 45 civis foram mortos no Sudão em um ataque na cidade de Al-Malha, no Sudão. O ataque é atribuído a paramilitares e ocorre após o Exército sudanês ter retomado o controle do palácio presidencial na capital Cartum, após dois anos de conflito.
Sessenta e cinco pessoas morreram e 133 ficaram feridas nesta segunda-feira (3) em dois ataques ocorridos em grandes cidades do sul e oeste do Sudão, segundo fontes hospitalares.
Um ataque com drone realizado no sábado (25) contra o principal hospital de El Fasher, uma cidade do Sudão localizada na região de Darfur, sitiada por paramilitares, deixou 70 mortos e 19 feridos, declarou neste domingo (26) o diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde).
A ONU publicou na terça-feira (12) relatos comoventes de mulheres e meninas que fugiram da violência no Sudão, país africano que é cenário de uma guerra.
Cerca de 21 pessoas morreram e 67 ficaram feridas por disparos atribuídos a paramilitares em um mercado na cidade de Sennar, sudeste do Sudão, informaram uma fonte médica e testemunhas à AFP.
Palco de uma guerra civil há mais de um ano, o Sudão vive a pior crise humanitária da atualidade. Os números, escancarados pela Organização das Nações Unidas e por ONGs, não parecem refletir na atenção internacional, que hoje está focada majoritariamente em conflitos na Ucrânia e na Faixa de Gaza.
A guerra de quase 11 meses entre generais rivais no Sudão pode provocar a "pior crise de fome no mundo", alertou nesta quarta-feira o Programa Mundial de Alimentos (PMA) da ONU.
Ataques aéreos e fogo de artilharia mataram pelo menos 16 civis em Cartum nesta terça-feira (25), disse uma organização de cidadãos, em meio a novos confrontos entre o Exército e paramilitares no Sudão, que se enfrentam há mais de 100 dias.
Os confrontos entre o Exército do Sudão e os paramilitares das Forças de Apoio Rápido (RSF) se intensificaram no domingo, quando a guerra na capital do país e nas regiões ocidentais entrou em sua 12ª semana sem nenhuma tentativa à vista de trazer um fim pacífico ao conflito.
DUBAI (Reuters) - Bombardeios atingiram áreas ocidentais da capital do Sudão na manhã desta segunda-feira, depois que facções militares rivais lutaram durante a noite, disseram moradores, com relatos de aprofundamento da ilegalidade em Cartum e na região de Darfur.
Combates violentos puderam ser ouvidos no centro de Cartum nesta quinta-feira, enquanto o Exército tentava expulsar o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês) de áreas ao redor do palácio presidencial e do quartel-general do Exército.
A guerra no Sudão forçou 100 mil pessoas a fugir pela fronteira e os combates agora em sua terceira semana estão criando uma crise humanitária, disseram autoridades da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira, enquanto tiros e explosões ecoavam pela capital, violando outro cessar-fogo.
Os combates entre o exército e paramilitares no Sudão deixaram mais de 100.000 pessoas exiladas e mais de 330.000 deslocados internos dentro do país, informou a ONU nesta terça-feira (2).
Assim que desembarcaram no Rio de Janeiro, jogadores e membros da comissão do Al-Merreikh citaram três atletas brasileiros que ainda estão no Sudão, e pediram ajuda para que eles possam sair do país que está em guerra.
Alguns jogadores e membros da comissão do Al-Merreikh, que estavam presos na Guerra Civil no Sudão, chegaram na manhã de hoje (28) ao Rio de Janeiro. Eles celebram o retorno, mas alertaram para o fato de ainda três atletas brasileiros, de outro clube, no país africano.
Parte do grupo composto por jogadores e membros brasileiros da comissão técnica do Al-Merreikh, que estava preso na guerra do Sudão, começou a embarcar para o Brasil.
Os combates no Sudão diminuíram durante a noite depois que o Exército e uma força paramilitar rival concordaram com uma trégua de três dias, permitindo que mais sudaneses fugissem nesta terça-feira e países estrangeiros retirassem cidadãos.