Estupro é usado sistematicamente como arma de guerra no Sudão, diz ONU
Por Olivia Le Poidevin
Por Olivia Le Poidevin
Pelo menos 45 civis foram mortos no Sudão em um ataque na cidade de Al-Malha, no Sudão. O ataque é atribuído a paramilitares e ocorre após o Exército sudanês ter retomado o controle do palácio presidencial na capital Cartum, após dois anos de conflito.
Sessenta e cinco pessoas morreram e 133 ficaram feridas nesta segunda-feira (3) em dois ataques ocorridos em grandes cidades do sul e oeste do Sudão, segundo fontes hospitalares.
Um ataque com drone realizado no sábado (25) contra o principal hospital de El Fasher, uma cidade do Sudão localizada na região de Darfur, sitiada por paramilitares, deixou 70 mortos e 19 feridos, declarou neste domingo (26) o diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde).
A ONU publicou na terça-feira (12) relatos comoventes de mulheres e meninas que fugiram da violência no Sudão, país africano que é cenário de uma guerra.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom, disse que a Guerra do Sudão já matou mais de 20 mil pessoas.
Cerca de 21 pessoas morreram e 67 ficaram feridas por disparos atribuídos a paramilitares em um mercado na cidade de Sennar, sudeste do Sudão, informaram uma fonte médica e testemunhas à AFP.
Palco de uma guerra civil há mais de um ano, o Sudão vive a pior crise humanitária da atualidade. Os números, escancarados pela Organização das Nações Unidas e por ONGs, não parecem refletir na atenção internacional, que hoje está focada majoritariamente em conflitos na Ucrânia e na Faixa de Gaza.
A guerra de quase 11 meses entre generais rivais no Sudão pode provocar a "pior crise de fome no mundo", alertou nesta quarta-feira o Programa Mundial de Alimentos (PMA) da ONU.
Ataques aéreos e fogo de artilharia mataram pelo menos 16 civis em Cartum nesta terça-feira (25), disse uma organização de cidadãos, em meio a novos confrontos entre o Exército e paramilitares no Sudão, que se enfrentam há mais de 100 dias.
Os confrontos entre o Exército do Sudão e os paramilitares das Forças de Apoio Rápido (RSF) se intensificaram no domingo, quando a guerra na capital do país e nas regiões ocidentais entrou em sua 12ª semana sem nenhuma tentativa à vista de trazer um fim pacífico ao conflito.
DUBAI (Reuters) - Bombardeios atingiram áreas ocidentais da capital do Sudão na manhã desta segunda-feira, depois que facções militares rivais lutaram durante a noite, disseram moradores, com relatos de aprofundamento da ilegalidade em Cartum e na região de Darfur.
Combates violentos puderam ser ouvidos no centro de Cartum nesta quinta-feira, enquanto o Exército tentava expulsar o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês) de áreas ao redor do palácio presidencial e do quartel-general do Exército.
A guerra no Sudão forçou 100 mil pessoas a fugir pela fronteira e os combates agora em sua terceira semana estão criando uma crise humanitária, disseram autoridades da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira, enquanto tiros e explosões ecoavam pela capital, violando outro cessar-fogo.
Os combates entre o exército e paramilitares no Sudão deixaram mais de 100.000 pessoas exiladas e mais de 330.000 deslocados internos dentro do país, informou a ONU nesta terça-feira (2).
Assim que desembarcaram no Rio de Janeiro, jogadores e membros da comissão do Al-Merreikh citaram três atletas brasileiros que ainda estão no Sudão, e pediram ajuda para que eles possam sair do país que está em guerra.
Alguns jogadores e membros da comissão do Al-Merreikh, que estavam presos na Guerra Civil no Sudão, chegaram na manhã de hoje (28) ao Rio de Janeiro. Eles celebram o retorno, mas alertaram para o fato de ainda três atletas brasileiros, de outro clube, no país africano.
Parte do grupo composto por jogadores e membros brasileiros da comissão técnica do Al-Merreikh, que estava preso na guerra do Sudão, começou a embarcar para o Brasil.
Os combates no Sudão diminuíram durante a noite depois que o Exército e uma força paramilitar rival concordaram com uma trégua de três dias, permitindo que mais sudaneses fugissem nesta terça-feira e países estrangeiros retirassem cidadãos.
"Após negociações intensas nas últimas 48 horas, as Forças Armadas Sudanesas e as Forças de Apoio Rápido (FAR) concordaram com um cessar-fogo em todo o país a partir da meia-noite de 24 de abril, que irá durar 72 horas", declarou Blinken duas horas antes da entrada em vigor da trégua. "Nesse...