Esta talvez seja a grande trincheira que resta. O bolsonarismo vai com tudo para cima do voto da juventude evangélica, já que a derrota de Jair Bolsonaro parece ser certa no público jovem geral.
O destaque dado ao tema da religiosidade africana ou das nossas celebridades negras pelas escolas de samba, o que formou a quase totalidade dos enredos, lançou também um contraste desconfortável: todos os carnavalescos e todas as carnavalescas que assinam a concepção das escolas do grupo especial...
Definitivamente é impossível ser bolsonarista, apoiar este governo, cogitar a possibilidade de votar em Jair Bolsonaro (PL) e ser evangélico ou, ao menos, coerente com o Evangelho. Repito: é inconciliável. O apoio a Bolsonaro e a seu governo é um atestado anti-Evangelho, anti-Jesus.
Diferentemente do que o governo Bolsonaro e alguns parlamentares aliados tentam demonstrar, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, está isolado e sozinho. A convocação dele ao Senado cumprirá um protocolo, mas dificilmente evitará sua queda.