O professor da USP Caio Santo Amore revela que o Brasil é rico em exemplos bons de programas habitacionais, que ajudaram no processo de urbanização das cidades. Ele menciona a urbanização de favelas, intervenção em cortiços, entre outros.
O professor Caio Santo Amore faz uma comparação entre as favelas - antes vistas como um desvio no desenvolvimento de grandes cidades - e as ocupações. Segundo ele, há uma linha tênue que divide a informalidade do que é regular.
Um rato faz uma pausa no chão encharcado antes de desaparecer debaixo de uma cama. Em algum lugar na tenda grande e lotada um bebê, nascido três dias antes, chora. Lá fora, as mulheres se reúnem em torno de uma fogueira que serve como fogão e fonte de calor para a noite.
A Polícia Civil de São Paulo confirmou nesta terça-feira (15) mais um desaparecido no desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida, no largo do Paissandu, região central de São Paulo. é o advogado Alexandre de Menezes, 40, que morava havia cerca de um ano na ocupação.
Principal programa de habitação federal, o "Minha Casa Minha Vida" destinou apenas 8% das moradias construídas no Município de São Paulo para a parcela mais pobre da população.
Pelo menos 162 movimentos sociais disputam espaço na extensa fila por moradia na cidade de São Paulo. A relação inclui desde organizações com mais de 30 anos de atuação, que participam dos programas habitacionais, até grupos novatos tachados de oportunistas por aproveitarem a onda de ocupações de...
Um "cortiço", com pessoas vivendo até no vão do elevador, é como a arquiteta Nadia Somekh lembra do Edifício Martinelli nos anos 1970. Se o imóvel e outros espaços do centro foram revitalizados anos depois, outros tantos prédios marcantes da história da cidade de São Paulo permanecem em condições...
Na porta de seu quartinho, a boliviana Virginia Paulina explica como foi parar no 9º andar de uma ocupação sem-teto no centro de São Paulo: "Fui expulsa do apartamento onde eu morava".
A lista de edifícios ocupados por movimentos de moradia na cidade de São Paulo que serão vistoriados por agentes da prefeitura traz endereços em bairros de classe alta, como Jardins e Pinheiros, embora 48 dos 69 endereços fiquem no centro (Luz, Sé, República, Bela Vista e Campos Elísios).
Acampados há 6 meses em um terreno particular em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) comemoraram um acordo firmado com o governo Geraldo Alckmin (PSDB) que prevê a entrega de 2.400 unidades habitacionais para a entidade em troca do...
Foram, ao todo, 35 reuniões entre proprietários, sem-teto e representantes da Prefeitura de São Paulo durante meses. Na noite desta terça-feira (12), o último encontro, que durou mais de 3 horas, teve, enfim, um desfecho. O edifício Mauá, que fica no centro de São Paulo e está ocupado por...
Os proprietários do edifício Mauá, no bairro da Luz, centro de São Paulo, aceitaram a proposta da Prefeitura, de cerca de R$ 20 milhões, e vão ceder o espaço para moradia popular. Agora, faltam apenas "procedimentos jurídicos" para a finalização da compra pela gestão municipal. Cerca de 940...
O Movimento dos Sem Terra (MST) mudou o foco de sua atuação e, da explosão de invasões de propriedades rurais, no auge da pressão fundiária, nos anos 1990, passou a concentrar suas ações em mobilizações em áreas urbanas, com, por exemplo, ocupações de prédios públicos. A estratégia agora é buscar...
Cerca de 300 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) ocuparam o prédio do Ministério do Planejamento, em Brasília, no início da manhã desta terça-feira (17), segundo a Polícia Militar. Já o MST diz que há em torno de mil trabalhadores no local. O grupo cortou o cadeado de uma...
O juiz titular da 17ª Vara Federal do Rio de Janeiro, Eugênio Rosa de Araújo, extinguiu um processo contra o Colégio Pedro 2º, a União e os responsáveis pelos alunos que fizeram a ocupação das unidades do colégio no ano passado.
"Cheguei logo no segundo dia para construir minha casa. Parecia um formigueiro, gente marcando território com o que podia. O tempo passava e todos começaram a ficar desesperados com a pressão para desistirmos. Daí tive a ideia: 'Vou fazer uma assembleia. Precisamos nos organizar'."