Vídeos mostram homens e mulheres em grupos deixando a região pela floresta ou rios, em barcos e canoas lotadas. A fuga acontece após o governo Lula (PT) bloquear o espaço aéreo da terra yanomami, inviabilizando a logística do garimpo.
Em apenas uma semana, o povo guajajara, no Maranhão, teve três indígenas assassinados e dois feridos em tentativas de assassinato. A situação nos territórios é de terror causado pela insegurança e elevada tensão no conflito com invasores.
Documentos obtidos pela Agência Brasil confirmam que, ao menos desde 2021, o governo federal sabia que índios yanomami estavam sofrendo com a falta de alimentos. Mesmo assim, deixou de atender a pedidos da Defesa Civil de Roraima que, à época, manifestou a intenção de colaborar na assistência às...
Secretário Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Ariel de Castro Alves afirmou que a comitiva do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania recebeu informações de que ao menos 30 meninas e adolescentes yanomamis estão grávidas de garimpeiros.
A Funai (Fundação Nacional dos Povos Originários) e Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena) publicaram hoje uma portaria conjunta suspendendo a concessão de autorizações de acesso à Terra Indígena Yanomami enquanto durar a situação de emergência, decretada em 20 de janeiro.
A FAB (Força Aérea Brasileira) vai restringir nesta quarta-feira (1º), a partir de 0h, o tráfego aéreo sobre a terra indígena Yanomami. A medida, determinada em um decreto do presidente Lula, tem a função de impedir voos de apoio ao garimpo na região.
Segundo o órgão, o objetivo é analisar também como as ações e omissões de gestores e políticos podem ter contribuído para a situação atual das comunidades que vivem na Terra Indígena Yanomami.
O ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), disse à coluna que o processo sobre demarcações de terras indígenas deveria ser julgado logo. A presidente da Corte, Rosa Weber, ainda não incluiu o assunto na pauta do semestre, mas deixou lacunas no calendário para eventualmente...
Um indígena foi encontrado morto na manhã de sábado, 28, na cidade de Amarante do Maranhão, que fica a cerca de 637 quilômetros da capital maranhense São Luís.
Um relatório produzido pela Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública no final de 2021 alertou que eram necessárias mais ações para combate ao garimpo na Terra Indígena Yanomami e citou que a atividade estava interligada a outros crimes.
Instalado na Terra Indígena Yanomami há mais de 30 anos, o garimpo ilegal se modernizou e enriqueceu ao longo do tempo. Investigadores afirmam que a atividade, antes precária e dependente do transporte pelos rios, conta hoje com altos investimentos e ocorre principalmente por via aérea.
A invasão de garimpeiros à Terra Indígena Yanomami mudou a vida e cultura dos indígenas, que passaram a conviver com doenças e problemas herdados do contato forçado dos criminosos com os povos.
Para o Ministério Público Federal, a crise humanitária dos yanomamis foi potencializada por um esquema que desviou recursos destinados à compra de medicamentos essenciais aos povos indígenas e desabasteceu as unidades de saúde no ano passado.
O STF (Supremo Tribunal Federal) vai apurar descumprimento de decisões judiciais e possível prestação de informações falsas à Justiça cometidas pela gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em relação a medidas adotadas para garantir a saúde e a proteção dos yanomamis.
As imagens do holocausto ianomâmi renovaram certa convicção de que os muitos crimes contra a humanidade aparentemente praticados pelo Estado nos últimos quatro anos justificariam a instalação de uma nova Comissão da Verdade no Brasil.
O ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), atendeu a um pedido da AGU (Advocacia-Geral da União) e ampliou em mais 30 dias o prazo para que governo federal apresente um plano de proteção a indígenas isolados.
A AGU (Advocacia-Geral da União) vai apresentar ao STF uma mudança de postura em temas envolvendo preservação ambiental e direitos indígenas. Será uma "virada" em relação ao governo anterior.
No dia 1º de julho de 2022, a Corte Interamericana de Direitos Humanos emitiu uma decisão cobrando uma resposta do Brasil para "proteger a vida, a integridade pessoal e a saúde dos membros dos povos indígenas yanomami, ye'kwana e munduruku".
Militares da FAB (Força Aérea Brasileira) começaram a montar, em Boa Vista, o primeiro dos hospitais de campanha que o governo federal planeja utilizar para atender indígenas da etnia yanomami.
A situação trágica dos yanomamis revelada nos últimos dias aumentou a pressão para o STF (Supremo Tribunal Federal) retomar o julgamento que definirá as regras para demarcação de terras indígenas.