Os abusos começaram quando Joana tinha 11 anos. Ela era uma menina cercada de tudo o que o dinheiro podia pagar: escola bilíngue, clube de elite, babá, motorista, roupas da moda. Ela também frequentava os consultórios mais badalados do Rio de Janeiro. Então o que aconteceu?
"Excelentíssimo, eu tô implorando por respeito, nem os acusados são tratados do jeito que estou sendo tratada, pelo amor de Deus, gente. O que é isso?"
Onze anos depois do crime, e dois anos depois de ser condenado em última instância pelo estupro coletivo de uma mulher de 23 anos, um dos maiores jogadores do país, agora ex-jogador, está preso. Um ídolo do futebol na cadeia por ter violentado uma mulher. Isso é inédito e histórico. Mas significa...
A liberdade provisória concedida a Daniel Alves representa uma derrota para as mulheres do mundo inteiro, afirmou a colunista de Universa Cristina Fibe, no UOL News da manhã desta quarta-feira (20).
Depois de dez anos de silêncio e fuga, o ex-ídolo do futebol Robinho resolveu, num último suspiro desesperado, expor o que seriam provas de que não cometeu o estupro coletivo de uma jovem de 23 anos, confirmado pela Justiça italiana.
A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça atropelou o Código Penal e o Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero e decidiu, nesta semana, que o estupro de vulnerável de uma menina de 12 anos não pode ser chamado de estupro.
O ex-jogador Robinho é uma ameaça a todas as mulheres enquanto ainda estiver solto no Brasil e não cumprindo sua pena por estupro que ocorreu na Itália, disse a colunista Cris Fibe no UOL News da manhã desta quarta-feira (6).
No começo desta semana, estreamos um quadro em Universa chamado "Metendo a Colher". O objetivo é tirar dúvidas sobre temas relacionados a violência contra a mulher, em vídeos curtos nas redes sociais.
Recheado de argumentos tão toscos quanto "ele tinha bebido demais e não conseguia discernir" e "ela estava sensualizando", o julgamento do jogador multimilionário Daniel Alves, acusado de estuprar uma garota quase 20 anos mais nova, pode nos oferecer alguns ensinamentos:
O Hospital São Camilo, uma rede com quatro unidades em São Paulo, me ajudou a entender o quanto nós mulheres ainda somos violadas no nosso direito à saúde reprodutiva e ao planejamento familiar. É 2024, mas podia ser 1968.
Julieta Hernández, artista, imigrante e palhaça, não queria que ninguém tivesse medo. Ela viajava de bicicleta pelo país, levando alegria até crianças —e adultos— com pouco acesso a cultura. Crianças como os cinco filhos do casal que agora está preso, acusado de matá-la.
Minha primeira coluna do ano. Descansei na virada e estava decidida a escrever sobre os comportamentos das famílias tradicionais num hotel do interior de São Paulo.