Os ataques suicidas que aconteceram no Sri Lanka, durante o domingo de Páscoa em abril, mataram mais de 250 pessoas - e colocaram em ameaça a indústria do turismo local. Entretanto, depois de cinco meses, há uma luz do fim do túnel, como conta Anbarasan Ethirajan, da BBC, em Colombo.
Mesmo antes dos bombardeios coordenados que mataram 250 pessoas no mês passado, o presidente e o primeiro-ministro do Sri Lanka estavam em dificuldades, na maior parte causadas por eles mesmos.
O Sri Lanka ampliou um toque de recolher hoje em reação a ataques a mesquitas e a negócios de muçulmanos, nos piores incidentes desde um ataque com bombas de militantes islâmicos contra igrejas católicas na Páscoa, e bloqueou o Facebook e o WhatsApp para impedir as pessoas de incitarem a violência.
A polícia do Sri Lanka disse que todos os suspeitos ligados aos ataques contra igrejas e hotéis de luxo no domingo de Páscoa, que deixaram 253 mortos e mais de 500 feridos, foram presos ou morreram em operações das forças de segurança.
Menos de um dia após o pior ataque terrorista na história do Sri Lanka, milhares de cingaleses foram tomados por acrimônia, ultraje e medo. Elas acreditavam que sua comunidade foi ameaçada. Algo precisava ser feito.
Em uma sala em frente à enfermaria do Hospital Infantil Lady Ridgeway, na capital do Sri Lanka, uma menina de 5 anos se revira em seu leito durante a noite, tremendo e chorando em silêncio.
Quando os wahabitas chegaram, com sua ideologia austera e cofres cheios, a cidade de Kattankudy ofereceu um solo fértil. O wahabismo, uma corrente linha-dura do islamismo acusada de propagar a militância, propunha um caminho direto para Deus, embora pretendesse fazer a religião voltar ao tempo do...
Vestidos com a melhor roupa para participarem da missa de Páscoa, dezenas de crianças morreram ou ficaram feridas no massacre no Sri Lanka, que viu terroristas explodirem igrejas e hotéis de luxo há uma semana.
Cerca de 16 pessoas morreram, incluindo seis crianças, durante um confronto entre forças de segurança e um grupo armado suspeito de envolvimento nos ataques do domingo de Páscoa no Sri Lanka, que matou mais de 250 pessoas e feriu outras 500 pessoas, confirmaram neste sábado fontes oficiais.
Hoje tem sido um dia bizarro. Em um mundo ideal, eu estaria trabalhando em uma proposta para financiamento de projeto e tentando concluir um conto sobre uma força policial do futuro próximo. Em vez disso, estou andando pelo escritório. Acabei de falar com um jornalista de uma proeminente...
Um homem de barba usando uma mochila e sandálias anda decididamente pelo pátio da Igreja de São Sebastião no Sri Lanka no domingo de Páscoa (21). Momentos depois, ele passa rapidamente pelos bancos onde há mulheres sentadas com os cabelos cobertos por véus de renda branca, e então detona uma bomba.
A polícia do Sri Lanka está tentando rastrear 140 pessoas suspeitas de ligação com o Estado Islâmico, que assumiu a autoria dos ataques suicidas no domingo de Páscoa a igrejas e hotéis que mataram 253 pessoas, disse o presidente Maithripala Sirisena nesta sexta-feira.
Auranzeb Zabi estava cozinhando arroz na casa de um amigo na quarta-feira (24) quando ouviu gritos nervosos lá fora, olhou pela janela e viu um bando de homens cingaleses carregando barras de ferro.
O secretário da Defesa do Sri Lanka, Hemasiri Fernando, anunciou hoje sua renúncia ao cargo, após assumir a responsabilidade pela série de ataques que deixou 359 mortos e centenas de feridos no último domingo de Páscoa.
As autoridades do Sri Lanka isolaram o banco central do país, e a principal via que leva ao aeroporto da capital foi fechada brevemente devido a uma ameaça de bomba, hoje, quando mais pessoas foram detidas na busca pelos responsáveis pelo ataque com bombas no domingo de Páscoa que mataram 359...
Há anos, alguns membros da comunidade islâmica no Sri Lanka alertam para o perigo representado por Hashim Zahran, um clérigo radical que pode ter desempenhado um papel central nos atentados do domingo de Páscoa que deixaram mais de 350 mortos.
A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, disse hoje que seu governo não recebeu nenhum alerta do Sri Lanka nem qualquer relatório de inteligência que comprove que os atentados do último domingo (21) foram uma represália pelo massacre em duas mesquitas de Christchurch.