Topo

Copa 2018

Alisson revela diferenças entre Dunga e Tite e evolução por jogar na Roma

Alisson treina na véspera de Rússia x Brasil em Moscou - Pedro Martins/MoWa Press
Alisson treina na véspera de Rússia x Brasil em Moscou
Imagem: Pedro Martins/MoWa Press

Danilo Lavieri e Dassler Marques

Do UOL, em Moscou (Rússia)

22/03/2018 15h00

Eleito para ser capitão do Brasil no amistoso contra a Rússia, Alisson vive o seu melhor momento na carreira. O goleiro está em destaque na Roma e chamou a atenção de gigantes europeus como Real Madrid, por exemplo.

Em entrevista na véspera da partida que está marcada para 13h (de Brasília) desta sexta-feira, em Moscou, ele revelou que tem dado cada vez menos chutão desde que foi para o futebol europeu e após a troca entre Tite e Dunga na seleção.

“No aspecto de treino de goleiros, para mim muda pouco, porque o Taffarel continuou. Então a base do trabalho é a mesma. Mas acrescentou muito a parte de criação. Hoje, estou mais inserido na parte de criação”, explicou.

“Também pelo jeito que eu jogo no clube, de tentar minimizar a quantidade de chutão para frente, de sair jogando. Estou me adaptando a isso e à característica da seleção. A gente tem um time de porte físico não tão forte, mas de velocidade e toque da bola, então favorece a nossa equipe ter um goleiro que sai jogando com os pés”, completou.

Alisson diz ter sempre uma autocrítica muito forte e preferiu não se comparar com outros goleiros que passaram pela seleção e que tiveram destaque no futebol mundial. Seu discurso segue no aspecto coletivo.

“Minha autocrítica é individual. Não gosto de me colocar em patamar, de me comparar. O momento é sempre o da minha equipe. E minha equipe está entre os oito melhores da Europa”.

Copa 2018