Resignação de um, ousadia do outro. Como adversários do grupo veem o Brasil

O grupo do Brasil na Copa de 2018 não pode ser considerado fácil – a Suíça tem uma das melhores gerações de sua história e fez grande campanha nas eliminatórias; a Costa Rica já surpreendeu e venceu seu grupo em 2014 e a Sérvia, embora não atravesse um bom momento, é uma escola tradicional que tenta se recuperar no cenário europeu. É incontestável, entretanto, que o time comandado por Tite, apesar de qualquer dificuldade, é favorito.
Os adversários reconhecem isso, e são unanimes em transferir todo o favoritismo ao Brasil. Os três, entretanto, encaram o desafio de enfrentar uma potência na primeira fase do Mundial com discursos e posturas bem diferentes.
Suíça gostou de ter Brasil no grupo, e quer provar que está a altura
Dos três oponentes do Brasil na Copa, a Suíça é quem mistura respeito com a esperança de surpreender. Junto com diversos elogios ao time brasileiro, o treinador Vladimir Petkovic e o presidente da Federação Suíça, Peter Gielleron, encheram a boca para dizer que gostaram de cair no grupo da seleção.
“O favorito é o Brasil, mas pode ser vantagem pegar no primeiro jogo. Você imediatamente já vê como está, e pode perder. Se perder para o Brasil no primeiro jogo, não é um grande problema”, disse o dirigente. “Jogar contra o Brasil é excelente, sobretudo porque já é a primeira partida. Precisa estar pronto e concentrado desde o começo, lutar e deixar bom sinais para as próximas partidas”, diz o treinador.
O discurso suíço tem um grande componente de respeito, e Petkovic reconhece que o prêmio mais provável é o segundo lugar. O treinador, entretanto, coloca como um dos objetivos mostrar que a seleção suíça está à altura até de enfrentar uma equipe como o Brasil.
“O Brasil mostrou do que é capaz nas eliminatórias, dominando a competição e mostrando time cheio de jovens e valores individuais. É o claro favorito, mas queremos demonstrar que podemos competir com qualquer equipe, inclusive essa equipe do Brasil”.
Costa Rica se apoia na história e acredita que pode repetir bom desempenho
Oscar Ramirez, comandante da Costa Rica, já enfrentou o Brasil em 1990 como jogador, perdendo apenas por 1 a 0. Na ocasião, os costarriquenhos passaram à segunda fase, e se apoiam nisso para repetir o feito na Rússia.
“É um grupo interessante, me recordo muito da Italia em 1990, quando pegamos duas seleções europeias também (Escócia e Suécia). Agora, de novo, pegamos o Brasil, sempre um candidato ao título”, diz Ramirez.
“O Brasil é forte, mas fizemos bons jogos contra eles em outros Mundiais. São grandes jogadores, mas sempre nos motiva jogar contra eles, e o que fizemos no próprio Brasil em 2014 mostra que temos condições”, diz o comandante, no discurso mais otimista dos três adversários.
Sérvia admite que briga pelo segundo lugar e não vive melhor fase
A Sérvia adotou o discurso mais pés no chão dentre os três adversários. Resignado, Mladen Krstaji? acha que tanto sua equipe como Costa Rica e Suíça lutarão apenas pelo segundo lugar.
“Costa Rica e Suiça são seleções temos respeito, temos chances iguais para lutar pela segunda posição mas nunca se sabe, tudo é possível. O Brasil tem 20, 11 jogadores e qualidade o Neymar é só mais um deles. O Brasil é um grande time”.
O Brasil estreia no mundial no dia 17 de junho, diante da Suíça, em Rostov. A preparação na Rússia começa uma semana antes, em Sochi, no Swissôtel.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
{{subtitle}}
Essa discussão está fechada
Não é possivel enviar comentários.
* Ao comentar você concorda com os termos de uso. Os comentários não representam a opinião do portal, a responsabilidade é do autor da mensagem. Leia os termos de uso