Acredite, uma das grandes derrotas da geração de Neymar foi para a Suíça
Agora já é realidade. Em 19 de junho do ano que vem, a Rostov Arena receberá Brasil x Suíça pela abertura do Grupo E da Copa do Mundo. Para Alisson, Casemiro, Philippe Coutinho e Neymar, todos nascidos em 1992, o encontro com os suíços é para lá de familiar.
Em 2009, na Nigéria, a Suíça deu passo importante para se tornar campeã mundial sub-17 ao vencer o Brasil, que tinha os mesmos quatro titulares de Tite em campo, por 1 a 0. Na ocasião, o treinador brasileiro era Lucho Nizzo, e a seleção verde e amarela proporcionou para a geração de Neymar e Coutinho uma de suas grandes lições, já que a eliminação veio ainda na primeira fase.
Para a história recente da seleção suíça, aquela partida e aquele título são ainda mais marcantes. Os rostos dos jogadores brasileiros também são familiares para Ricardo Rodríguez [lateral do Milan-ITA], Xakha [volante do Arsenal-ING] e Haris Seferovic [atacante do Benfica-POR]. Eles venceram o Brasil na época, foram campeões do mundo, são titulares da Suíça e caminham para a segunda Copa da carreira, a exemplo de Neymar.
O aprendizado da derrota e a implacável Suíça
Enquanto a Suíça na época chegou à Nigéria como coadjuvante, pois era apenas semifinalista europeia da categoria, o Brasil gerava grande expectativa.
Sem Neymar, que já integrava os profissionais do Santos, havia vencido o Sul-Americano da categoria com Coutinho como principal jogador. A então promessa santista obteve a liberação para jogar o Mundial e reforçou o elenco, mas os brasileiros acabaram fora.
Dois anos depois, mais experientes, Casemiro, Coutinho e Neymar conseguiram a redenção no último degrau até a seleção principal. Na categoria sub-20, o Brasil foi campeão sul-americano e mundial.
No sub-17, os suíços alcançaram um dos maiores feitos da história de sua seleção, com sete vitórias em sete jogos no Mundial e, além do Brasil, duas vítimas também de peso: Alemanha e Itália. O título veio sobre a Nigéria, nada mais nada menos que dona de cinco conquistas na história do Mundial da categoria. Seferovic, candidato a centroavante titular na Copa da Rússia, marcou o gol do título.
Ferrolho? Jogo dos suíços evoluiu desde 2014
Marcada historicamente por possuir equipes que priorizam um jogo mais defensivo, a Suíça se tornou uma das seleções europeias de maior destaque nas Eliminatórias para a Copa do Mundo. O treinador Vladimir Petkovic, de origem bósnia, porém suíço, é o grande responsável por essa pequena revolução.
Na briga com Portugal pela vaga direta ao Mundial, no Grupo B, a Suíça venceu oito partidas consecutivas, mas foi para a repescagem ao perder o jogo crucial contra os portugueses. No duelo com a Irlanda do Norte no último estágio, os suíços mostraram seu lado mais pragmático e ficaram com a vaga: vitória por 1 a 0 e empate sem gols.
O lateral Rodríguez, o volante Xakha e o centroavante Seferovic seguem como jogadores importantes para a seleção, ainda que o último tenha sido vaiado e ouça questionamentos pela falta de gols recentes. A espinha dorsal do time de Petkovic, escalado no 4-2-3-1, ainda tem jogadores de qualidade técnica, como o zagueiro Schär, do Deportivo La Coruña, e respeitados na Europa, como o lateral Lichtsteiner, da Juventus, e Shaqiri, do Stoke City e ex-Bayern de Munique.
Atento às novas gerações, o treinador Vladimir Petkovic ainda tem em sua equipe membros para a lista dos candidatos a revelação do Mundial. O zagueiro Akanj, do Basel-SUI, 22 anos, o atacante Embolo, do Schalke 04-ALE, 20 anos, o volante Zakaria, do Mönchengladbach-ALE, 21 anos, e o ala Zuber, do Hoffenheim-ALE e com 26 anos, são importantes para o primeiro rival brasileiro na Copa.
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