Dia de sorteio da Copa tem segurança militar, neve e expectativa discreta

O dia do sorteio dos grupos da Copa começou sob a primeira nevasca da semana em Moscou, com a já tradicional temperatura pouco abaixo dos 0 graus. Quem não está acostumado com neve teve a oportunidade de vê-la de perto, por vários minutos: o já eternamente presente esquema de segurança russo foi ainda mais reforçado nesta sexta-feira e gerou uma fila sob o gelo do lado de fora do palácio do Kremlin.
Dentro da zona reservada pela Fifa para o evento, no centro da cidade, foi instalado um segundo "checkpoint", com a presença de cerca de dez militares do governo russo. Inteiramente fardados, os oficiais passavam segundos comparando as fotos das credenciais com os rostos de cada um que entrava – isso ocorreu em pelo menos três pontos diferentes do trajeto da Praça Vermelha até o local do sorteio.
Dentro do Kremlin, a formação dos grupos em si foi um dos assuntos menos discutidos – Gianni Infantino, presidente da Fifa, e Vitaly Mutko, responsável pelos esportes no governo russo foram bombardeados com questões sobre doping e corrupção, em um evento constrangedor que teve diversas súplicas por perguntas sobre o sorteio, ou simplesmente sobre futebol.
Ao longo da tarde, ganhou corpo um pouco de especulação sobre a possível formação dos grupos entre jornalistas, funcionários da Fifa e voluntários trabalhando na organização do sorteio. Um grupo da morte com Brasil e Espanha ou Inglaterra foi o principal assunto. O clima dentro do palácio do governo russo foi de tranquilidade e pouca ansiedade.
Na reta final que antecedeu o sorteio, houve confusão com a distribuição de entradas para a tribuna para quem havia ficado sem nesta quinta-feira. Diversos jornalistas e convidados de países africanos tiveram problemas de comunicação com os voluntários Fifa, em um processo que teve princípio de discussão e filas furadas – a organização vem sendo um problema em diversos momentos na semana do sorteio em Moscou.
A escolha dos grupos começa às 13h desta sexta, horário de Brasilia. O Brasil é cabeça de chave, e já definiu sua base na cidade de Sochi durante o Mundial.
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