Encerramento teve festa modesta e hits antigos de Ivete

Mauricio Stycer

Do UOL, no Rio de Janeiro

Comparada à cerimônia de abertura, a festa de encerramento teve ao menos uma vantagem: foi mais curta - durou apenas 18 minutos em vez dos 25 da outra. Depois da decepção no primeiro dia do Mundial, a Fifa recorreu ao mais básico e óbvio dos ícones brasileiros: uma escola de samba.

A Acadêmicos da Grande Rio serviu de pano de fundo para toda a cerimômia. Baianas da escola entraram com bandeiras dos 32 países. Passistas tentaram sambar ao som de músicas que não convidavam ao melhor desempenho delas. E uma bateria acompanhou os números musicais, com artistas consagrados.
 
Quem idealizou a festa, certamente, não conseguiu imaginar o efeito frustrante que teria para quem estava no estádio. Com enormes espaços vazios em todo o gramado, e umas pessoas dançando no meio, soou muito primário.
 
Shakira, em sua terceira apresentação em final de Copa, subiu ao palco para cantar o seu novo hit, "Dare (La La La)". Estava acompanhada de Carlinhos Brown, que vestia um terno de black tie, usava um cocar e a acompanhou cantando "la la lá".
 
Além da dupla, um trio formado pelo guitarrista mexicano Carlos Santana, o músico haitiano Wyclef Jean e o brasileiro Alexandre Pires interpretaram o hino oficial da Copa, "We Will Find a Way". E Ivete Sangalo, em parceria com Pires, cantou "Explode Coração". Ela encerrou a participação com "Festa" e "Poeira", sucessos mais antigos.
 
Uma medida do interesse do público pode ser dada pela reação ao final da performance de Ivete. Em vez de aplaudi-la, parte do público começou a gritar "Mil gols, mil gols, só Pelé, só Pelé, Maradona cheirador."

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