O técnico Luiz Felipe Scolari falou após a derrota para a Holanda por 3 a 0, na disputa do terceiro lugar da Copa do Mundo, neste sábado, que irá colocar o cargo à disposição da CBF. Segundo ele, está nas mãos do presidente José Maria Marin a decisão sobre sua continuidade à frente da seleção brasileira.

"Quem decide é o presidente. Como tinha combinado depois do encerramento nós entregaríamos o cargo à direção, porque era o combinado e é o que vamos fazer. Classificando ou não era o combinado. O presidente tem qualidade de fazer analise que deve fazer. Não é assunto pra falar com vocês. Vou entregar o relatório e vou entregar o cargo, como combinado, ganhando ou perdendo", falou. 

Felipão afirma que agora entregará o relatório do trabalho para análise da CBF, para depois saber se continuará no cargo ou não: "Nós, quando começamos, tínhamos prazo para entregar o cargo: o final da Copa, independente do resultado. É o que vamos fazer, junto com o relatório, para o presidente. Quantos campeonatos foram vencidos? Muitos. Agora, perdeu. Tenho que fazer o relatório, falar para o presidente o que aconteceu, para ele analisar e seguir minha vida. O que vamos fazer?", disse.

Enquanto não decide o futuro, Felipão faz análise sobre seu trabalho à frente da seleção nessa Copa do Mundo. Para ele, estar entre os quatro semifinalistas da Copa deve ser encarado como ponto positivo.

"O resultado de 7 já falamos, foi o pior da historia, mas também tinha que ver o lado positivo. Em 2006 não chegamos entre os quatro, nem 2010 e em 2014 chegamos. Eu vejo meu lado positivo", disse. "Foram três Copas e nas três cheguei entre os quatro melhores. Portanto não tenho uma situação que possa ficar lamentando a vida toda, porque o futebol muitas vezes... um minuto de jogo, uma situação que inverte a jogada muda o resultado e a classificação", complementou.