O Brasil foi humilhado pela Alemanha. Levou de 7 a 1. Na Copa do Mundo que sedia. Sem erros de arbitragem ou justificativas extra-campo. Terá que jogar a disputa de 3° lugar, enquanto os alemães estarão na final no Maracanã, no próximo domingo.

O que explica tamanha disparidade no placar? Segundo Luiz Felipe Scolari, um "apagão", principalmente entre os 23 min. e os 29 min. do 1° tempo, quando o Brasil levou incríveis quatro gols da Alemanha.

Para a imprensa, as explicações vão além. Confira o que disseram diversos membros da imprensa esportiva do Brasil ao tentar explicar como uma goleada de 7 a 1 ocorreu em plena semifinal de Copa do Mundo.

Opinião dos comentaristas sobre Brasil 1 x 7 Alemanha

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  PVC

  Para Paulo Vinícius Coelho, da ESPN, o Brasil abriu seu meio de campo ao escalar Bernard. "Acontece por causa de abalo emocional, mas também por questões táticas. O meio-de-campo do Brasil ficou aberto, escancarado", disse. Para o comentarista, o futebol brasileiro precisa discutir sobre o que acontece. Foto: Divulgação/ESPN
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  Mauro Cezar Pereira

  "Scolari é um técnico obsoleto", disse o comentarista da ESPN. Para Mauro, "os equívocos foram inúmeros". Ele também comparou o trabalho de Felipão com o de Muricy Ramalho pelo Santos em 2011: "A forma como o técnico colocou seu time em campo evidenciou desconhecimento do futebol atual, do adversário, falta de estratégia, de treinamento, como ocorreu com Muricy nos 4 a 0 do Barça". Foto: Divulgação/ESPN
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  Juca Kfouri

  O blogueiro do UOL afirmou que o jogo foi "fácil, extremamente fácil", e que ninguém na seleção mereceu nota melhor que a mais baixa possível. "Quaisquer notas, mas uma só, do presidente ao roupeiro: ZERO!", escreveu. "Nunca jamais o futebol brasileiro vivera humilhação semelhante." Foto: Divulgação
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  Galvão Bueno

  O narrador da TV Globo se abalou com o resultado da partida no Mineirão. Nem todo seu tradicional otimismo sobreviveu aos sete gols alemães. "Perder é do jogo, é esporte, mas perder o primeiro tempo dessa maneira, olhando o adversário fazer gol atrás do outro, jamais, ninguém viu", disse, para depois citar um apagão na seleção: "Maior apagão da história do futebol mundial." Foto: João Miguel Jr/Divulgação/TV Globo
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  Casagrande

  O comentarista esteve no Mineirão para o duelo das semifinais. Abalado, segundo ele mesmo, citou falhas no meio de campo do Brasil: "Não tem como explicar, é difícil analisar. Estou meio baqueado, chocado com o que está acontecendo, tem de fechar mais o meio, jogar fechadinho, nosso time não é tudo isso, nós abusamos da coragem." Foto: Reinaldo Marques/TV Globo
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  Ronaldo

  Comentando o jogo no qual perdeu o recorde de mais gols em Copas do Mundo, o ex-atacante reclamou da tática escolhida por Luiz Felipe Scolari para o duelo contra os alemães: "Temos de terminar com dignidade, opção tática está errada", disse durante a transmissão da TV Globo. Foto: Terceiro Tempo
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  Edmundo

  O ex-jogador comentou o duelo pela Band e se emocionou ao falar sobre o vexame do Brasil. "Ficamos entregues na mão de uma pessoa que não foi responsável, fez 500 comerciais e não treinou sua equipe. Quando pegou o primeiro mais forte. Como brasileiro me sinto envergonhado, mesmo não participando", disse. Foto: Divulgação/Band
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  Datena

  O apresentador narrou o jogo para o canal Bandsports e, ao invés de prefeitos, deputados e governadores, que costuma execrar em seus programas policiais, Datena mirou sua fúria para Fred, Felipão, Marcelo e demais jogadores. "Parece um time de pelada, virou um time de pelada depois do segundo gol", chegou a dizer. Foto: Marcio Fernandes/Folhapress
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  José Trajano

  "A comissão técnica do Brasil teve toda a liberdade para convocar e planejar tudo o que foi feito. As apresentações da seleção nós já falávamos: não estava indo bem. E isso é de total responsabilidade da comissão técnica. Que é ultrapassada, não tem repertório moderno e parece que vive no século passado do futebol?, disse o comentarista da ESPN, sem poupar críticas a Scolari e Parreira. Foto: Arquivo Pessoal
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  Menon

  O blogueiro do UOL bateu forte na atuação do Brasil: "Eu errei quando disse que seria um jogo sem favoritos. Tamanha superioridade tática, técnica e emocional teria de ser percebida por mim. Foi o jogo de uma seleção contra um catado", escreveu. Foto: Divulgação
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  Caio Ribeiro

  "Precisamos começar a mudar pelo Campeonato Brasileiro, produto interno, posicionamento, fundamentos do futebol", disse o comentarista da Globo. O ex-jogador não cita, porém, a pequena quantidade de jogadores da seleção atuando no Brasil. Foto: Divulgação/Globo
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  Juninho Pernambucano

  O ex-jogador citou que a geração atual da seleção pode formar base para 2018: "Eu acho que esse é um time jovem, que vai estar lá (2018). Essa é uma comissão técnica que prestou muitos serviços, temos que agradecer, mas precisa dar lugar para outros. A renovação deve começar na comissão técnica.", disse. Foto: Reprodução/Facebook
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  Erich Beting

  "O problema brasileiro é generalizado. Os 7 a 1 não são fruto de um apagão. Fazem parte de uma diferença abissal que existe hoje na gestão do esporte", escreveu o blogueiro do UOL, discordando de Luiz Felipe Scolari, que justificou a derrota com os sei minutos no primeiro tempo em que o Brasil levou quatro gols da Alemanha. Foto: Reprodução