Alemanha bate o Brasil como o time mais caro entre os semifinalistas
Do UOL, em São Paulo
A Alemanha tem o grupo de jogadores mais caro entre os quatro semifinalistas da Copa do Mundo, com valor de mercado de R$ 1,76 bilhão. É cerca de R$ 200 milhões mais caro que o plantel do Brasil. A Argentina custa R$ 1,3 bilhão. A Holanda é o único semifinalista que não tem elenco bilionário, valendo R$ 693,25 milhões.
Os elencos de Brasil, Alemanha, Argentina e Holanda somados valem R$ 5,3 bilhões. Só a semifinal Brasil x Alemanha soma R$ 3,3 bilhões de valor de mercado dos jogadores.
O valor seria suficiente para construir mais dois estádios Mané Garrincha, um Maracanã e ainda sobraria dinheiro para a reforma do Beira-Rio. É o equivalente a 59% do valor gasto com todos os estádios da Copa do Mundo.
Para efeito de comparação, os valores somados dos jogadores do Barcelona são de R$ 2 bilhões, mas o time tem um plantel de 28 jogadores no elenco principal, e não apenas 23, como as seleções na Copa.
O time da Alemanha tem um valor de mercado comparado ao do Chelsea, que tem 34 jogadores. Já o PSG, com todas as recentes contratações milionárias, tem valor quase idêntico ao time da Argentina.
Os times titulares mantêm a mesma ordem de valor de mercado. No último jogo, o valor de mercado dos 11 titulares do Brasil era de R$ 983 milhões. Com o desfalque de Neymar, no entanto, o elenco principal argentino ultrapassa o brasileiro.
O craque é o segundo jogador mais caro das semifinais, com valor de R$ 200 milhões. Ainda assim, Messi, seu companheiro de clube no Barcelona, vale o dobro – quase o valor gasto para construir a Arena das Dunas, em Natal.
O argentino é responsável por inflar o valor de mercado de um time argentino que não tem tantas estrelas tão caras. Agüero, Higuaín e Di María são os outros mais valorizados.
Já o grupo holandês é o mais modesto – e seria ainda mais sem os três astros Van Persie, Robben e Sneijder, que respondem por 65% do valor total do time titular.
O time alemão tem tantos jogadores com altíssimo valor de mercado, que, em alguns jogos, sai com algumas dessas estrelas no banco. No último jogo, aconteceu com Mario Götze.
Outro valor que chama atenção é o baixo valor dos dois goleiros titulares dos times sul-americanos. Sergio Romero, que guarda a meta argentina, custa 'apenas' R$ 6,7 milhões. Julio Cesar alcança R$ 8,4 milhões de valor de mercado.
Klose, da Alemanha, maior artilheiro de Copas, ao lado de Ronaldo, não tem sido titular na maioria dos jogos, mas é ainda mais barato: R$ 3,3 milhões.
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