Primeiro, o ônibus oficial foi colocado a postos. Depois, chegou o primeiro grupo de batedores da Polícia Militar para fazer a escolta do ônibus dentro do próprio aeroporto de Guarulhos. Algum tempo depois, por volta das 3h deste sábado, apareceram dois carros da Polícia Federal. Os próximos passos foram o posicionamento de soldados do Exército em uma rotatória que liga a saída dos fundos do aeroporto à rodovia, e a chegada de um segundo grupo de batedores.

Armado todo o esquema de segurança, foi só às 4h25 da manhã que a delegação colombiana finalmente deixou o local, mais de nove horas após o final da partida entre Colômbia e Brasil pelas quartas de final da Copa do Mundo, disputada em Fortaleza.

Ao perder por 2 a 1, os colombianos foram eliminados. Mas o temor pela segurança da equipe tinha muito mais a ver com um lance específico do que com o resultado. A joelhada de Zuñiga que provocou a fratura em uma das vértebras de Neymar, e tirou o brasileiro do Mundial, transformou a seleção da Colômbia em um "vilão nacional" no imaginário de alguns brasileiros. O receio era de que pudesse haver algum tipo de hostilidade neste retorno por parte de torcedores do Brasil.

Depois da partida, os atletas jantaram em um restaurante em Fortaleza e chegaram ao aeroporto já perto da meia-noite usando carros de passeio. Após cerca de 3h30 de voo, o desembarque, acompanhando pelo UOL Esporte, foi tranquilo. O ônibus oficial buscou a delegação na pista de pouso, procedimento-padrão da Fifa.

Na Marginal Tietê, o comboio se dividiu em dois. Os dirigentes e suas famílias, que seguiam em carros oficiais da Fifa, foram para o hotel em que têm se hospedado no bairro de Moema, zona Sul da cidade. Já o ônibus com os jogadores seguiu com destino ao Centro de Treinamento do São Paulo F. C. em Cotia, base da Colômbia nesta Copa.

A delegação permanece no Brasil neste sábado, mas retorna à Colômbia ainda no final de semana.