Klinsmann diz que Estados Unidos estão famintos e não temem a Bélgica

Vagner Magalhães

Do UOL, em Salvador

  • AP Photo/Julio Cortez

    Treinador alemão comanda treino da seleção norte-americana no centro de treinamento do São Paulo

    Treinador alemão comanda treino da seleção norte-americana no centro de treinamento do São Paulo

O técnico alemão Jürgen Klinsmann, que dirige os Estados Unidos nesta Copa do Mundo, afirmou nesta segunda-feira, em Salvador, que o seu grupo de jogadores está faminto por alcançar as quartas de final do Mundial e que, apesar de respeitar a Bélgica, não teme enfrentá-la. As duas equipes se cruzam nesta terça-feira, na Arena Fonte Nova, pelas oitavas de final do torneio.

"Estamos todos muito empolgados por conta da nossa classificação em um grupo difícil como foi o nosso na primeira fase. Temos respeito (pela Bélgica), mas não medo. Todos nós esperamos um jogo muito interessante e temos um bom plano para a partida", disse ele.

Klinsmann conta que recebeu com alegria a empolgação da torcida dos EUA, que está dedicando uma atenção ao time acima do esperado no país, em que o futebol não é o esporte de preferência da população.

"Hoje, com a internet, não temos dificuldades em acompanhr o que se passa por lá. A energia que vem dos EUA, com a participação de milhares de torcedores, é incrível. Estamos presenciando o que acontece com o futebol lá e não tem como impedir esse crescimento. E a locomotiva disso tudo é a seleção nacional. Estamos com fome de bola para fazer o nosso trabalho. Significa muito para nós ver esse entusiasmo todo dos americanos e não queremos desapontá-los", disse ele.

O treinador lembra que nesta fase de jogos eliminatórios da Copa do Mundo, qualquer resultado é possível e todas as seleções podem sonhar com um futuro pormissor. "É o tipo de jogo que exige muito, de todos. Podem ser 120 minutos, depois cobranças de pênaltis. Mas estamos nos sentindo muito bem nessa Copa. Nem parece que iniciamos o trabalho há seis semanas. Parece que estamos começando agora", diz ele.

Klinsmann diz que agora os jogos precisam ser pensados individualmente, ao contrário da primeira fase. "Não estamos pensando no futuro, mas no presente. São obstáculos que temos de vencer. Esse é o momento para eles (os jogadores). Tem de tirar tudo. O que vem depois, não temos de pensar nisso. Pensamos apenas no Brasil, nesta Copa. Serão jogos decisivos e vamos chegar ao máximo do nosso limite", prevê.

O treinador elogiou seu colega Marc Wilmots, que comanda a Bélgica. "Admiro muito ele, sempre de bom humor, com uma grande energia. Tem em suas mãos um grupo bastante talentoso. É um cara que tem a mente aberta e que não leva as coisas a sério demais. É um treinador que, nesta Copa do Mundo, eu desejo boa sorte", disse ele.

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