Lesões, briga com a ex e esporro de Maradona. Não está fácil ser Agüero

Jeremias Wernek

Do UOL, em Belo Horizonte

  • Jeremias Wernek/UOL

    Kun Agüero chegou a trocar até o número da camisa após se separar da filha de Maradona

    Kun Agüero chegou a trocar até o número da camisa após se separar da filha de Maradona

Sergio Kun Agüero está vivendo um 2014 para lá de complicado. Fora das oitavas de final contra a Suíça, o atacante da seleção argentina repete um quadro corriqueiro antes de chegar a Copa do Mundo: estar lesionado. Mais que isto, nos últimos meses o camisa 20 tem encarado problemas extracampo. Brigas com a ex-mulher, Gianinna, por causa do filho e – como consequência, esporros públicos de Maradona. O antigo sogro.

Maior ídolo dos argentinos, Maradona chamou Agüero de covarde na semana passada. A declaração foi dada durante o programa 'De Zurda' e dizia respeito ao pedido judicial de Kun para ver seu filho com Gianinna, Benjamin, dois anos.

"Foi muito covarde o que ele fez. É uma barbaridade isso. A minha filha nunca proibiu ele de ver o filho. Pelo contrário, quando estávamos em Dubai, por exemplo, ele pediu mais uma semana com o garoto e os advogados de Giani (filha de Maradona) não estavam de acordo, mas eu disse para deixá-lo ficar com o menino", disse Maradona.

Dias antes, ainda na preparação da Argentina para a viagem ao Brasil, Agüero chegou a ficar sem treinar no complexo de Ezeiza. A imprensa hermana especulou que o imbróglio familiar fosse o motivo.

No meio da rusga com a antiga companheira está o novo relacionamento do atacante. Com a cantora Karina Tejeda, 28 anos. Ela é apontada até hoje como o pivô para o término do casamento de Agüero com a filha de Maradona, no final de 2012.

Diversos jornais ingleses, inclusive, afirmaram na época do início do relacionamento que Agüero teria roubado a cantora de Maradona. Ela teria sido contratada para animar uma festa de aniversário do ex-camisa 10 e então conheceu o atacante do Manchester City.

No clube inglês, aliás, Agüero viveu a página difícil mais perto do futebol nos últimos meses. Em 29 de janeiro o atacante sentiu a primeira lesão do ano: um problema muscular na coxa direita. Voltou a jogar em março e acusou um novo problema, em jogo válido pela Champions League, diante do Barcelona. E por fim, em 13 de abril, saiu mais cedo da partida contra o Liverpool reclamando de dores na virilha. Um incômodo que reapareceu também no jogo com o Everton, em 3 de maio.

Com o histórico recheado de lesões, e a confusão extracampo, Agüero não atuou nos amistosos contra Trinidad e Tobago e Eslovênia. Alejandro Sabella, contudo, iniciou a Copa com o camisa 20. Mas o rendimento nas três partidas do grupo F não foi o esperado e culminou com a nova lesão. Um capítulo repetido em seis meses tumultuados.

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