A estadia da Argentina na Cidade do Galo, em Vespasiano, fez nascer um receio sobre a onda argentina em Belo Horizonte durante a Copa do Mundo. Um movimento que poderia trazer junto os barra-bravas e eventuais problemas de segurança. Mas um balanço da Polícia Militar de Minas Gerais informa que apenas três hermanos foram detidos desde o começo do Mundial.

De acordo com a corporação, 106 pessoas foram detidas desde o dia 12 de junho em Belo Horizonte. Destas, 48 eram estrangeiras e a maioria com nacionalidade colombiana.

O principal motivo para as detenções foram furtos, roubo, desacato, porte ilegal de arma e dano ao patrimônio. O ranking de detenções de estrangeiros conta com 35 colombianos, cinco peruanos, três argentinos, três franceses, um inglês e um neozelandês.

No sábado passado, a PM de Minas agiu em conjunto com a Polícia Federal argentina e retirou do estádio 19 pessoas para averiguação. Deste grupo, que não conseguiu acompanhar o jogo entre o time de Messi e o Irã, apenas dois tem até o final desta quarta-feira para deixar o Brasil.

Em duas partidas do Mundial no Mineirão ocorreram vários relatos de furtos antes mesmo da bola rolar. No jogo entre Colômbia e Grécia os relatos apontaram para a ação já no interior do estádio, em escadarias e corredores.

Antes da partida da Argentina contra o Irã, porém, os furtos passaram a ocorrer na esplanada no estádio. Já em uma área com policiamento ostensivo e de ação da Fifa. Entre a fila e revista até a catraca, dezenas de torcedores – brasileiros e argentinos, tiveram os ingressos furtados.

Nesta terça-feira, nos minutos finais do confronto entre Costa Rica e Inglaterra, a tropa de choque da Polícia Militar entrou no estádio e criou um cordão de isolamento. O espaçamento foi realizado após uma confusão entre os ingleses e brasileiros, que trocaram provocações durante quase toda a partida.