Marfinenses não pegam nada, zeram em festa do pijama e criticam brasileiras

José Ricardo Leite

Do UOL, em Fortaleza (CE)

  • José Ricardo Leite/UOL

    Dupla marfinense não consegue sucesso com mulheres brasileiras

    Dupla marfinense não consegue sucesso com mulheres brasileiras

Jonathan Djerehe, 30 anos, e Kone Natham, 17, estavam entre os menos de 10 torcedores que esperavam a chegada da delegação de Costa do Marfim ao hotel Luzeiros, em Fortaleza, no último domingo. Foram os primeiros a chegar e eram os únicos do país africano em frente ao hotel.

Foram os primeiros entrevistados pela imprensa brasileira por estarem sozinhos ali, com as cores africanas. E entre perguntas sobre como está sendo a passagem deles pelo país-sede da Copa do Mundo, havia uma única frustração clara: não conseguem fazer sucesso com as mulheres brasileiras.

"As brasileiras não entendem nada do que falamos. Estamos há uma semana já tentando uma paquera, mas não pegamos ninguém ainda", desabafou Jonathan. "Nossa língua oficial é francês, mas tentamos falar em inglês com elas, e não sai papo. Acho que aqui não são todas as pessoas que falam inglês, não é?", questionou Natham.

Jonathan vive em Abidijan, capital da Costa do Marfim, enquanto Kone mora na Guiana Francesa, onde está estudando. Eles estão há nove dias no país na tentativa de conseguir um flerte com alguma brasileira, mas até agora nada. A beleza das mulheres brasileiras chama a atenção da dupla por uma diferença em relação às marfinenses, segundo a percepção de ambos.

"Aqui as mulheres brancas têm bumbum grande. Lá na Costa do Marfim não é assim. São mais finas. As brasileiras são lindas. Mas está muito difícil", comentou Jonathan.

A dupla contou, muito chateada, que foi enganada por três mulheres brasileiras quando estiveram em Brasília para acompanhar a partida de seu país contra a Colômbia, na segunda rodada. Conheceram as moças no sábado e até conseguiram se comunicar. Eis então que a dupla foi informada de uma festa que haveria na cidade e convidou as mulheres.

Ao explicar que festa era, Jonathan mostrou seu celular com o Facebook aberto em que aparecia escrito "Trote do pijama em Brasília". Eles dizem que elas recusaram o convite, mas que depois eles foram para o local e deram de cara com elas lá. As brasileiras tentaram se esconder dos marfinenses, o que os deixou bem confusos e indignados.

"Elas falaram que tinham nos achado muito legais. Chegamos a fazer um tour na cidade com elas. Aí deu 22h, quando chamamos para a festa, elas disseram que estavam cansadas e com dor de cabeça. Que preferiam dormir porque tinham que acordar cedo no domingo. Depois chegamos à festa e as vimos lá. E elas ficavam se escondendo atrás das pessoas achando que não as víamos. Isso não é uma atitude legal por parte das brasileiras", desabafou Jonathan.

"E o pior é que no dia seguinte elas ligaram pra gente querendo saber o que iríamos fazer e se estava tudo bem. Mas tínhamos que pegar o avião para Fortaleza. Não dá para entender nada do que pensam essas mulheres. Estávamos lá na festa e não quiseram nem nos olhar, aí depois ligam no dia seguinte. É normal isso aqui no Brasil? Por que fazem isso?", questionou Kone, confuso.

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