Mexicano que parou o Brasil e nigeriano são os únicos goleiros não vazados
Do UOL, em São Paulo
A Copa do Mundo completa neste domingo apenas a sua segunda rodada da primeira fase e dois goleiros, que estavam entre os mais badalados antes do íncio do torneio, se destacam como os únicos que ainda não tomaram gol: Guillermo Ochoa, do México, e Vincent Enyeama, da Nigéria.
Outros dois arqueiros que tinham passado sem ser vazados na primeira partida do Mundial caíram neste sábado: Manuel Neuer, da Alemanha, que tomou dois gols no jogo contra Gana, e o iraniano Alireza Haghighi, que acabou não conseguindo evitar a bola de Messi entrar já nos acréscimos do confronto contra a Argentina no Mineirão.
E para seguirem invictos na competição, Ochoa e Enyeama tiveram trabalho, especialmente nesta segunda rodada. O mexicano ganhou a eleição de melhor jogador em campo contra o Brasil, na última terça-feira, no Castelão, em um dia bastante inspirado, em que fez belas defesas, especialmente em cabeçadas de Neymas e Thiago Silva.
O nigeriano acabou sendo bastante testado também neste sábado, contra a Bósnia. Depois de um jogo sem emoções contra o Irã, na primeira rodada, Enyeama segurou a vitória nigeriana e defendeu duas bolas do famoso atacante bósnio Edin Dzeko.
E nenhum deles era considerado um grande nome antes da Copa. Ochoa jogou a última temporada no pequeno clube francês Ajaccio, que caiu para a segunda divisão local, e estava sem emprego desde então. As boas atuações no Mundial, porém, já estão rendendo uma maior visibilidade. O jornal britânico Daily Express afirma que Arsenal e Liverpool estariam interessados.
Enyeama também joga na França, no Lille, e teve uma temporada 2013-14 de destaque, em que se consolidou como titular da equipe, depois de passar um período emprestado para o Maccabi Tel Aviv, de Israel, e chegou a passar 11 jogos consecutivos sem tomar gols.
E com a vitória nigeriana deste sábado, caso ele consiga ficar mais uma partida sem ser vazado, contra a Argentina, no próximo dia 25, em Porto Alegre, ele garante a vaga da Nigéria nas oitavas-de-final, algo que o país não consegue desde 1998, na França.