"No momento, as seleções têm que estar focadas em se classificar para a próxima etapa. Diga-me um país, além da Alemanha, que mostrou realmente que pode vencer a Copa", provocou o capitão belga em entrevista nesta manhã, no Maracanã. 

 

O técnico Marc Wilmots foi na mesma linha, procurando diminuir as expectativas com a sua seleção. "Essa geração já está jogando há três, quatro anos e está preparada para fazer uma grande Copa", disse, antes de fazer uma ressalva importante. "Mas, nesse Mundial, um detalhe pode levar da euforia à tragédia nacional. Veja Inglaterra, Espanha... Cabe a nós escrever uma bela historia. Vamos tentar o impossivel."

 

Questionado sobre as seleções da América do Sul na Copa, Wilmots citou apenas duas, Chile e Colômbia. "Falei delas há seis meses. As suas mostram estar muito bem entrosadas, com uma capacidade de contra-ataque incrivel. Eles suam a camisa." Segundo o técnico, a Colombia é "uma das favoritas" a vencer a Copa.

 

Wilmots não entrou em detalhes sobre como pretende escalar a Bélgica para o jogo deste domingo. A presença de Kompany, que treinou separadamente nos últimos dias, depois de problemas musculares, parece assegurada. "Segui um treinamento especial. Se tudo der certo no coletivo, vou jogar", disse o zagueiro. A seleção belga treina ainda hoje no estádio que fará a partida.

 

Em sua estreia no Maracanã, Kompany observou que é um dos dois estádios que sempre sonhou jogar quando era criança (o outro é Wembley, em Londres). "Vai ser uma grande honra sentir essa grama".

 

Bélgica e Rússia se enfrentam neste domingo (22), às 13h, no Maracanã.