No Recife, ambulantes lucram com camisas, bonecos e artesanato do Fuleco
Carlos Madeiro
Do UOL, no Recife
A venda de produtos não licenciados tomou conta das ruas do Recife durante a Copa do Mundo. O principal alvo é o tatu-bola Fuleco, mascote oficial da Fifa para o mundial.
Na capital pernambucana, eles podem ser encontrados na forma de bonecos, peças de artesanato e estampa em bolas, camisas, cartões em barracas de ambulantes e até lojas do centro do Recife.
O UOL percorreu a região central do Recife e encontrou produtos em vários locais. Escondido por conta da fiscalização, um boneco do Fuleco custa R$ 15 e é oferecido em muitas barracas. O preço do boneco oficial, licenciado pela Fifa, fica em torno de R$ 90.
A mascote da Copa também estampa camisas de todos os tipos e divide espaço com camisas não oficiais da seleção brasileira. Os preços das camisas com o tatu-bola saem por R$ 15, infantil, e R$ 25 para adulto.
O preço sobe para R$ 45 quando se trata da réplica da camisa oficial da seleção, com direito a logo da "Nike".
Também há bolas infantis com o desenho do boneco à venda por R$ 10. Já o cartão 3D "oficial da Copa" é vendido no centro, metrô e ônibus por R$ 15, com fotos das cidades-sede.
O Fuleco também virou tema para o tradicional artesanato pernambucano. Uma peça de madeira bem trabalhada de 40 cm custa R$ 120. Já as peças menores custam R$ 20. "Mas está vendendo pouco, o povo parece que não tá gostando da Copa", disse a vendedora.
Além das peças, muitas vitrines e adesivos com o mascote da Copa também estão em vitrines e carros. Muitas lojas usam não só o tatu símbolo da Copa, como também a marca oficial do Mundial.
O uso de marcas da Copa do Mundo é proibido por serem de uso exclusivo da Fifa. Somente produtos previamente licenciados podem usar a marca.
No fim de semana, mais de 1.000 tulipas com formato de taça da Copa do Mundo já haviam sido apreendidas pela Receita Federal do Porto de Suape, em Ipojuca (região Metropolitana do Recife). As peças vieram da China.