Para Júlio César, título em 2013 fez rivais se fecharem contra o Brasil

Gustavo Franceschini e Paulo Passos

Do UOL, em Teresópolis

Júlio César, acredita que o título da Copa das Confederações conquistado por eles em 2013 fez com que os rivais voltassem a respeitar a camisa da seleção brasileira. Por causa disso, os adversários passaram a se fechar muito mais do que antes dentro de campo, atrapalhando o desempenho dos comandados de Luiz Felipe Scolari.

Em entrevista coletiva nesta quinta-feira, após um treino sob chuva em Teresópolis, o camisa 12 afirmou que, entre a Copa de 2010 e as Confederações em 2013, o Brasil perdeu um pouco do respeito no cenário internacional.

"Como eu falei, antes das Confederações, o time não tinha identidade. Muitas seleções não respeitavam a gente como antes. E, como chegamos nas Confederações, tudo mudou. Hoje, as seleções entram respeitando a gente, defendendo muito. Nas Confederações, não era dessa maneira, ficavam falando de ranking... E aí conseguíamos um gol no início e isso facilitava nosso trabalho. Isso fazia nosso esquema tático se encaixar de uma forma maravilhosa", disse.

"Agora, hoje, todos viram o que fizemos nas Confederações e chegam com respeito muito grande. Passamos por uma transição, tínhamos espaços e, hoje, não. E acho que estamos muito melhores. Contra a Croácia, conseguimos a virada mesmo saindo atrás, em uma estreia, dentro de casa. Contra o México, o time não perdeu a cabeça em momento algum, sempre procurou fazer o jogo", completou.

Com quatro pontos após vencer a Croácia e empatar com o México, o Brasil, agora, enfrenta Camarões na próxima segunda-feira, às 17h, em Brasília. O empate basta para assegurar a vaga nas oitavas de final, mas não garante a primeira colocação do grupo. 

Já eliminada, a seleção africana vem de duas derrotas na Copa do Mundo. Júlio acredita que o time está pronto para encarar o desafio e concordou com Felipão ao afirmar que, apesar do empate por 0 a 0 na última rodada, o time evoluiu em relação à estreia.

"O Felipão teve pouco tempo para trabalhar. Chegando nas Confderações, ele nos deu identidade, um esquema tático e uma cara que não tínhamos. A evolução vem porque a gente enfrentou uma equipe que se portou muito bem defensiva e ofensivamente".

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