Durante a partida entre Portugal e Alemanha nesta segunda-feira (16), torcedores belgas chamavam a atençao na Rua Antonio de Albuquerque, na Savassi, centro-sul de Belo Horizonte.

Eram os únicos que estavam sem camisa no local. "Apesar de também termos calor na Bélgica, não estamos acostumados a esse clima", explica o educador Philippe Jungers, de 31 anos, com uma camisa na cabeça, uma bandeira nos ombros e uma cerveja na mão.

E a tendência, para eles, não é melhorar. Para a partida contra a Argélia na terça-feira (17), no Mineirao, esperam ter que driblar um calor ainda mais forte.

"Vamos ter que passar muito protetor solar. E beber muita cerveja", diz Philippe.

 Vindo do pais conhecido por fazer algumas das melhores cervejas do mundo, o educador diz ter aprovado as 'geladas' brasileiras.

"Não são tão boas quanto as nossas, mas são boas", compara. Mas dão mais vontade de fazer xixi", completa.

As amigas Pauline Ameevw, de 27 anos, e Julie Dalvemagne, de 29, vieram com os maridos para ver os jogos.

De short e chinelos, elas também procuravam espantar o calor. "Comparado à Bélgica, está bem quente", diz Pauline. "Mas tudo bem, estamos gostamos. E amanha, vamos ganhar", completou.

A seleção da Bélgica estreia na Copa do Mundo às 13h desta terça-feira (17), contra a Argelia, no Mineirao.

Batalha dos cânticos

O jogo é só amanha, mas belgas e argelinos já começaram a batalha de melhor grito de guerra nesta segunda-feira (16).

Torcedores das duas equipes fizeram uma batalha de cânticos na Rua Antonio de Albuquerque. A disputa começou quando um cinegrafista belga pediu aos compatriotas que encontrou por ali para cantarem para a câmera.

Um grupo de argelinos que estava no mesmo local ouviu e correu para cantar de volta.

A batalha começou por volta das 15h50 e meia hora depois ainda não tinha terminado.

Apesar da disputa, o clima era pacífico e de festa, com argelinos gritando "um, dois, três, viva a Argélia" e os belgas, "onde é a festa? A festa é aqui!"

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