Honduras na final da Copa do Mundo é pouco provável. Mas se alguém tem motivos para torcer pelo time azul e branco são Carlos Murillo, Juan José Murillo e Marlon Mejía. O trio está em Porto Alegre há cinco dias, tem saído à noite, estiveram na Fan Fest na quinta-feira e até agora nenhum sucesso com as mulheres. Mais do que apoiar a seleção, eles querem uma final para ter tempo de 'abrir o placar'.

"A cidade é muito bonita, um transporte público de qualidade, estamos nos sentindo seguros e muito bem aqui", disse Carlos. "E o mais interessante são as mulheres. Temos saído à noite e está tudo bem", completou.

Entretanto as investidas noturnas não obtiveram tanto sucesso até agora. Foram conversas e mais conversas em 'portunhol', já que nenhum fala português, e nenhuma evolução. O constrangimento é evidente quando o assunto surge.

"Estamos naquela situação, tentando, fazendo alguns contatos. Por isso temos que ter mais tempo", avaliou Marlon. "Honduras vai até a final. E nós poderemos ter mais sucesso com as mulheres lindas do Brasil", completou.

Para começar bem o plano de sair do 0 a 0, na avaliação dos três hondurenhos, a estreia de domingo será 2 a 0 para a seleção. Gols de Constly, que inclusive se lesionou no último treinamento e pode ficar fora da partida contra a França, no Beira-Rio, às 16h.

"Vamos até a final, e jogar contra o Brasil. Será uma alegria, principalmente para nós", concluíram os hondurenhos.

No grupo E da competição, Honduras ainda terá Suíça e Equador pela frente. E na torcida, o trio espera ter mais sucesso com as mulheres do que seu país teve até hoje no futebol.